Patrícia Heller, Antuani Rafael Baptistella, E. Bonamigo
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Verificou-se que somente alguns acadêmicos não pedem consentimento aos pacientes para o atendimento (6%) ou os tratam com desrespeito (5,9%). Entretanto, alguns pacientes disseram deixar de comunicar algum problema de saúde por constrangimento pela presença de alunos (14,5%) ou manifestaram temor pela possibilidade de quebra do sigilo profissional (6%). Conclui-se que os pacientes estão satisfeitos tanto pelo atendimento recebido com a participação de acadêmicos como em contribuir para seu aprendizado, e que os problemas morais que integram essa prática fisioterapêutica no âmbito do ensino são raros. 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CONFLITOS MORAIS NA PRÁXIS DO ENSINO DA FISIOTERAPIA: PERCEPÇÃO E ATITUDE DE PACIENTES
Objetivo: Os pacientes contribuem para o aprendizado dos estudantes, porém, na tríplice relação entre pacientes, fisioterapeutas e estudantes no âmbito do ensino, podem surgir problemas éticos. O objetivo desta pesquisa foi analisar a percepção dos pacientes atendidos por estudantes do curso de graduação em fisioterapia de uma universidade acerca de problemas éticos que surgem na práxis da fisioterapia. Realizou-se pesquisa descritiva transversal, com abordagem quantitativa por meio de questionário estruturado aplicado aos pacientes atendidos nos estágios curriculares da instituição de ensino. Os pacientes relataram estar muito satisfeitos com o atendimento realizado com a participação de acadêmicos (98,3%) porque precisam cuidar da saúde; e os alunos, aprender (51,3%). Verificou-se que somente alguns acadêmicos não pedem consentimento aos pacientes para o atendimento (6%) ou os tratam com desrespeito (5,9%). Entretanto, alguns pacientes disseram deixar de comunicar algum problema de saúde por constrangimento pela presença de alunos (14,5%) ou manifestaram temor pela possibilidade de quebra do sigilo profissional (6%). Conclui-se que os pacientes estão satisfeitos tanto pelo atendimento recebido com a participação de acadêmicos como em contribuir para seu aprendizado, e que os problemas morais que integram essa prática fisioterapêutica no âmbito do ensino são raros. Infere-se que a abordagem desses temas durante o ensino da graduação e no teor do Código de Ética e Deontologia da Fisioterapia poderá contribuir para que a formação do fisioterapeuta seja mais ainda ética e humana, voltada ao cuidado e garantindo uma boa relação terapeuta/paciente.