André Munhoz de Argollo Ferrão, José Felicio Ribeiro De Cezare, Márcio Ap Martelli
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Na segunda metade do século XIX, transformações significativas no ambiente socioeconômico brasileiro geram uma crise crescente e preocupante. O possível fim da escravidão sob pressão da Inglaterra, o Brasil latifundiário vê-se encurralado, pois foi liberada a construção de ferrovias e a abolição é amplamente debatida. A construção e operação utilizava-se de grande número de trabalhadores do menos ao mais qualificado, e era visto com dificuldades, já que o país até aquele momento apenas se preocupava com a agricultura comercial para exportação e estava sobre os alicerces de uma sociedade escravagista que ruiria a qualquer instante se não se encontrassem novas fontes de mão de obra, e novas formas de exploração além da já existente. Dentro de tal conjuntura, busca-se analisar como ocorreu a construção das ferrovias em São Paulo, especificamente no município de Jundiaí, interior paulista beneficiado pela riqueza oriunda da produção de café e as suas relações de trabalho. Fosse ou não trabalho assalariado, emprego de trabalho escravo? Trabalho sob empreitada? Coercitivo? Subemprego? Imigrantes? Caboclos? Como? Quando?