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JUVENTUDES E VIOLÊNCIA: VIDAS NÃO MERECEDORAS DE VIDA
Vivemos um momento histórico dramático. Os indicadores de criminalidade e violência mostram que os jovens são, majoritariamente, as principais vítimas e os mais comuns autores dos índices de violência verificados no país, com especial ênfase às altas taxas de homicídio desse segmento. São jovens, masculinos, negros e periféricos. Essa juventude brasileira está exposta a violência em suas diversas manifestações e muitas vezes não têm voz ou são caladas. Parte da sociedade querem seu extermínio. A crise social e a pobreza que atingem grande parte das juventudes tornam- as invisíveis sociais. A ideia deste ensaio teórico é refletir sobre aqueles que mesmo que não tenham nenhum envolvimento com a criminalidade, são discriminados, estigmatizados e violentados não apenas fisicamente, mas simbolicamente pelo Estado e por toda a sociedade. São jovens que ameaçam à ordem social.