IMPACTOS RELACIONADOS À QUALIDADE DA ÁGUA NA SUINOCULTURA: REVISÃO DE LITERATURA

O emprego de água na suinocultura global é o principal insumo e, consequentemente, elevado. Mas, para que o produtor obtenha resultados positivos técnicos e econômicos, precisa controlar que a água tenha a qualidade correta e seja ministrada na quantidade certa, seguindo as indicações da Instrução Normativa nº 113/2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento-MAPA, acerca da qualidade exigida deste ele-mento líquido, bem como a Instrução Normativa nº 357/2005 do CONAMA, relaciona-da ao uso e controle da água potável destinada ao consumo de humanos e animais. Uma forma de manter a qualidade da água potável na suinocultura é utilizando o dióxido de cloro (ClO2), eficaz numa ampla faixa de pH (4-10) na eliminação de vírus, bactérias e algas. Neste trabalho, objetiva-se apresentar índices zootécnicos da suinocultura parana-ense relacionados com a qualidade da água potável – pH, alcalinidade, dureza e cloração - e o reflexo dela na sanidade do animal evitando a poluição dos efluentes. O procedi-mento metodológico adotado é qualitativo com abordagem indutiva e técnica de pesqui-sa exploratória baseada em uma revisão de literatura. Da pesquisa bibliográfico-documental em sites de revistas científicas como a UNIPAR, a SCIELO, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), e sites do MAPA obteve-se um vasto material de consulta e apoio acerca do tema apresentado. Conclui-se que a qualidade da água na suinocultura deve ser monitorada por um profissional para que a produção seja lucrativa, zelando pelo bem-estar do rebanho, oferecendo-lhes água potável devidamente tratada, evitando a cloração indevida, dureza e alcalinidade fora do padrão exigido por lei.