T. M. S. Rocha, Antonio Rodrigues da Silva Neto, G. E. B. Silva, Antonio Augusto Lima Teixeira Jr
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As referências encontradas foram analisadas e selecionadas de forma a satisfazerem os tópicos previamente definidos para elaboração da revisão, que incluem: estrutura, função, regulação e mutações em p53, bem como sua relação com a oncogênese. Com base nos tópicos discutidos, foi possível abordar os principais aspectos relacionados à função biológica da proteína p53 e suas implicações na tumorigênese. Resalva-se que a proteína p53 possui diversas funções celulares e por isso mutações no seu gene codificante ou alterações no seu perfil de expressão podem ocasionar disfunções severas nas células. 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A GUARDIÃ DO GENOMA: FUNÇÃO CELULAR DA PROTEÍNA P53 E SUAS IMPLICAÇÕES NA TUMORIGÊNESE
Na maioria dos tecidos, a p53 é expressa como uma proteína de função reguladora, podendo mediar efeitos antiproliferativos, isso inclui a regulação transcricional, o reparo da molécula de DNA, a apoptose (morte celular programada), a diferenciação e a angiogênese. O gene TP53 é o gene mutado com mais frequência em cânceres humanos, incluindo mutações do tipo missense, nonsense, frameshift e deleções. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa de literatura sobre a proteína p53 e suas implicações biológicas no câncer. Foi realizado um levanetamento de artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais indexadas nas plataformas PubMed e Google. Para isso, foram utilizandos os descritores “p53” e “cancer”. As referências encontradas foram analisadas e selecionadas de forma a satisfazerem os tópicos previamente definidos para elaboração da revisão, que incluem: estrutura, função, regulação e mutações em p53, bem como sua relação com a oncogênese. Com base nos tópicos discutidos, foi possível abordar os principais aspectos relacionados à função biológica da proteína p53 e suas implicações na tumorigênese. Resalva-se que a proteína p53 possui diversas funções celulares e por isso mutações no seu gene codificante ou alterações no seu perfil de expressão podem ocasionar disfunções severas nas células. Essas alterações por vezes contribuem para a formação de um instável do ponto de vista genômico, propício ao acúmulo de outras mutações por deficiência no sistema de reparo e apoptose, favorecendo assim a maligna das células.