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Analisou-se a distribuição dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quanto à produção de conhecimento científico voltado à população LGBT e à composição das lideranças dos grupos quanto ao gênero. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo de abordagem quantitativa, baseado no inventário de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq até 28 de setembro de 2018. O universo de análise foi constituído por 75 grupos elegíveis. As evidências revelam que 86,6% dos grupos foram constituídos entre 2006 e 2018, indicando que a produção científica sobre LGBT é um tema emergente. Não obstante o crescimento dos grupos aferidos no último censo do CNPq em 2016, os grupos que abordam a temática LGBT, correspondem somente a 0,19% do total do país. São majoritariamente, concentrados nas regiões Sudeste (44%) e Nordeste (26,7%) e vinculados a instituições públicas de pesquisa (82,7%). O capital intelectual sobre a população LGBT é oriundo, sobretudo, de três grandes Áreas de Conhecimento: Ciências Humanas (56%), Ciências Sociais Aplicadas (21,3%) e Ciências da Saúde (13,3%). No geral, os grupos são coordenados por mulheres (60%), contra 40% de homens, evidenciando a liderança feminina nesse campo de investigação.