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Nesse contexto, a ausência de instrumentos de controle urbanístico que orientem as áreas que podem ser ocupadas, com maior ou menor adensamento, e as que devem ser preservadas, como áreas verdes de proteção dos canais principais de vento, afeta negativamente a qualidade dos ambientes tanto internos, quanto externos. Por outro lado, o desconhecimento dos dados climáticos e de métodos dificultam a análise e a definição de diretrizes para o estabelecimento das estratégias bioclimáticas nos parâmetros dos instrumentos de controle urbanístico. Desta forma, o presente trabalho procura estabelecer inter-relações entre a legislação urbanística, a morfologia urbana e as estratégias bioclimáticas da área de estudo selecionada, por meio da análise dos cenários urbanos registrados nos mapas cadastrais dos anos de 1935, 1956 e 1975 e de simulação computacional da forma urbana atual, para análise térmica no meio urbano.","PeriodicalId":328756,"journal":{"name":"Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"ANÁLISE DA INTER-RELAÇÃO ENTRE A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E AS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS RECOMENDADAS PARA A REGIÃO DE CLIMA QUENTE E ÚMIDO\",\"authors\":\"Luciana Hamada, Patricia Regina Chaves Drach\",\"doi\":\"10.21680/2448-296x.2022v7n2id26903\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"As pesquisas na área da climatologia urbana identificam que a qualidade, a quantidade e a forma de uso dos espaços públicos urbanos são determinadas, em grande parte, por suas condições microclimáticas, e que aspectos como o tipo de superfície, a geometria do espaço e a presença ou não de vegetação são importantes para a qualificação do clima urbano nas cidades. 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ANÁLISE DA INTER-RELAÇÃO ENTRE A LEGISLAÇÃO URBANÍSTICA E AS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS RECOMENDADAS PARA A REGIÃO DE CLIMA QUENTE E ÚMIDO
As pesquisas na área da climatologia urbana identificam que a qualidade, a quantidade e a forma de uso dos espaços públicos urbanos são determinadas, em grande parte, por suas condições microclimáticas, e que aspectos como o tipo de superfície, a geometria do espaço e a presença ou não de vegetação são importantes para a qualificação do clima urbano nas cidades. A assimilação do clima urbano, conforto e desempenho ambiental, como aspectos a serem incorporados no planejamento urbano e na gestão das cidades se apresenta indispensável, devido à importância de se reduzir as consequências provocadas pela forma de ocupação no meio urbano. Nesse contexto, a ausência de instrumentos de controle urbanístico que orientem as áreas que podem ser ocupadas, com maior ou menor adensamento, e as que devem ser preservadas, como áreas verdes de proteção dos canais principais de vento, afeta negativamente a qualidade dos ambientes tanto internos, quanto externos. Por outro lado, o desconhecimento dos dados climáticos e de métodos dificultam a análise e a definição de diretrizes para o estabelecimento das estratégias bioclimáticas nos parâmetros dos instrumentos de controle urbanístico. Desta forma, o presente trabalho procura estabelecer inter-relações entre a legislação urbanística, a morfologia urbana e as estratégias bioclimáticas da área de estudo selecionada, por meio da análise dos cenários urbanos registrados nos mapas cadastrais dos anos de 1935, 1956 e 1975 e de simulação computacional da forma urbana atual, para análise térmica no meio urbano.