A. Silva, Márcio Luís Costa, R. A. Lemke, Tiago Ravanello
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Teoria do Desejo em Lacan como Crítica ao Realismo Ingênuo do Eu
Partindo da aparente contradição que se depreende na utilização do vocabulário do ser no seio de uma estratégia estruturalista de leitura da obra freudiana, realizada por Lacan, argumentamos que os usos do vocabulário ontológico provêm da necessidade de incluir o sujeito da fala e a falta no seio da estrutura. A seguir, indicamos a dimensão de crítica ontológica do estádio do espelho aos efeitos políticos gerados pelo realismo ingênuo presentes nas figuras teóricas do eu. Por fim, defendemos que a teoria psicanalítica do desejo é proposta, do ponto de vista ontológico, como uma crítica à substancialização do eu na psicanálise e como conjunto de coordenadas fundamentais para a direção de um tratamento.