Clarissa Leão Bonatti, K. Puente-Palacios, Ettore Cerchi Ribeiro
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O estudo foi realizado com empregados de uma empresa pública sediada em Brasília. O instrumento foi aplicado via questionário online e resultou em uma amostra de 508 empregados. Para análise dos dados, utilizou-se análise fatorial pelo eixo principal com rotação Promax e foi realizada a análise de confiabilidade dos fatores. A estrutura fatorial divergiu da proposta pela autora da escala, resultando nos seguintes fatores: (1) Orientação para qualidade (α=0,83); (2) Organização social do trabalho (α=0,84); (3) Orientação competitiva (α=0,69); e (4) Interações Informais (α=0,69), sendo a Orientação Competitiva o único fator a manter-se. Esse resultado pode indicar instabilidade da escala demonstrando que a Gestão do Conhecimento pode assumir configurações diferentes. 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EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DE UMA MEDIDA DE GESTÃO DO CONHECIMENTO
A Gestão do conhecimento tem atraído a atenção de acadêmicos e práticos que visam a preservar o conhecimento e favorecer o desempenho organizacional mediante a aprendizagem. Dessa forma, é um campo de estudo que recebeu diversas contribuições de áreas distintas, tornando difícil estabelecer uma única definição para o termo. Apesar do campo fragmentado, observa-se na literatura esforços para a construção de medidas amplas de Gestão do Conhecimento. O presente estudo tem como objetivo analisar as evidências de validade de uma medida geral de gestão do conhecimento para verificar sua estabilidade e confiabilidade. Para isso, foi aplicada a escala de gestão do conhecimento e analisada sua estrutura fatorial, buscando evidências de validade. O estudo foi realizado com empregados de uma empresa pública sediada em Brasília. O instrumento foi aplicado via questionário online e resultou em uma amostra de 508 empregados. Para análise dos dados, utilizou-se análise fatorial pelo eixo principal com rotação Promax e foi realizada a análise de confiabilidade dos fatores. A estrutura fatorial divergiu da proposta pela autora da escala, resultando nos seguintes fatores: (1) Orientação para qualidade (α=0,83); (2) Organização social do trabalho (α=0,84); (3) Orientação competitiva (α=0,69); e (4) Interações Informais (α=0,69), sendo a Orientação Competitiva o único fator a manter-se. Esse resultado pode indicar instabilidade da escala demonstrando que a Gestão do Conhecimento pode assumir configurações diferentes. Recomenda-se uma agenda de pesquisa considerando a relevância de construção de instrumentos de medida voltados à Gestão do Conhecimento com vistas a viabilizar pesquisas empíricas e facilitar diagnósticos organizacionais.