Isabela de Paula Rodrigues, Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior, Rafael Krasic Alaiti, Anamaria Siriani de Oliveira
{"title":"在肌肉骨骼疼痛人群中,在大流行期间限制身体活动与较低的疼痛自我效能感相关:一项横断面研究","authors":"Isabela de Paula Rodrigues, Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior, Rafael Krasic Alaiti, Anamaria Siriani de Oliveira","doi":"10.1590/1809-2950/22012229042022pt","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Durante a pandemia de COVID-19, observou-se um menor nível de prática de atividade física pela população, o que pode influenciar o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre o tempo de prática de atividade física e o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo, controlada por variáveis biopsicossociais. Realizou-se um estudo através de um formulário online com questões sobre aspectos sociodemográficos, tempo semanal de prática de atividade física, níveis de estresse e ansiedade, intensidade de dor e autoeficácia para dor (PSEQ-10 - Pain Self-Efficacy Questionnaire). A análise estatística ocorreu por meio de dois modelos de regressão linear múltipla, com (modelo A) e sem (modelo B) o controle dos dados por fatores psicoemocionais (ansiedade e estresse) em 150 pessoas. Foi encontrada associação entre o tempo de prática de atividade física semanal e o nível de autoeficácia para dor no modelo A (p=0,0271, β=1,914) e no modelo B (p=0,0333, β=1,826). Intensidade de dor durante a pandemia, índice de massa corporal (IMC) e sexo, dentre as variáveis de controle, também foram associadas ao nível de autoeficácia para dor. Maior tempo de prática de atividade física foi associado a maior nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19. Intensidade de dor durante a pandemia, IMC e sexo também foram associados ao nível de autoeficácia para dor.","PeriodicalId":436434,"journal":{"name":"Fisioterapia e Pesquisa","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Restrição à atividade física na pandemia está associada com menor autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética: um estudo transversal\",\"authors\":\"Isabela de Paula Rodrigues, Francisco Fleury Uchoa Santos Júnior, Rafael Krasic Alaiti, Anamaria Siriani de Oliveira\",\"doi\":\"10.1590/1809-2950/22012229042022pt\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"RESUMO Durante a pandemia de COVID-19, observou-se um menor nível de prática de atividade física pela população, o que pode influenciar o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre o tempo de prática de atividade física e o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo, controlada por variáveis biopsicossociais. Realizou-se um estudo através de um formulário online com questões sobre aspectos sociodemográficos, tempo semanal de prática de atividade física, níveis de estresse e ansiedade, intensidade de dor e autoeficácia para dor (PSEQ-10 - Pain Self-Efficacy Questionnaire). A análise estatística ocorreu por meio de dois modelos de regressão linear múltipla, com (modelo A) e sem (modelo B) o controle dos dados por fatores psicoemocionais (ansiedade e estresse) em 150 pessoas. Foi encontrada associação entre o tempo de prática de atividade física semanal e o nível de autoeficácia para dor no modelo A (p=0,0271, β=1,914) e no modelo B (p=0,0333, β=1,826). Intensidade de dor durante a pandemia, índice de massa corporal (IMC) e sexo, dentre as variáveis de controle, também foram associadas ao nível de autoeficácia para dor. Maior tempo de prática de atividade física foi associado a maior nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19. Intensidade de dor durante a pandemia, IMC e sexo também foram associados ao nível de autoeficácia para dor.\",\"PeriodicalId\":436434,\"journal\":{\"name\":\"Fisioterapia e Pesquisa\",\"volume\":\"35 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-10-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Fisioterapia e Pesquisa\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/1809-2950/22012229042022pt\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Fisioterapia e Pesquisa","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1809-2950/22012229042022pt","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Restrição à atividade física na pandemia está associada com menor autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética: um estudo transversal
RESUMO Durante a pandemia de COVID-19, observou-se um menor nível de prática de atividade física pela população, o que pode influenciar o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar se existe associação entre o tempo de prática de atividade física e o nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19 no estado de São Paulo, controlada por variáveis biopsicossociais. Realizou-se um estudo através de um formulário online com questões sobre aspectos sociodemográficos, tempo semanal de prática de atividade física, níveis de estresse e ansiedade, intensidade de dor e autoeficácia para dor (PSEQ-10 - Pain Self-Efficacy Questionnaire). A análise estatística ocorreu por meio de dois modelos de regressão linear múltipla, com (modelo A) e sem (modelo B) o controle dos dados por fatores psicoemocionais (ansiedade e estresse) em 150 pessoas. Foi encontrada associação entre o tempo de prática de atividade física semanal e o nível de autoeficácia para dor no modelo A (p=0,0271, β=1,914) e no modelo B (p=0,0333, β=1,826). Intensidade de dor durante a pandemia, índice de massa corporal (IMC) e sexo, dentre as variáveis de controle, também foram associadas ao nível de autoeficácia para dor. Maior tempo de prática de atividade física foi associado a maior nível de autoeficácia para dor na população com dor musculoesquelética durante a pandemia de COVID-19. Intensidade de dor durante a pandemia, IMC e sexo também foram associados ao nível de autoeficácia para dor.