Mariana Andrade de Freitas, Beatriz de Castro Magalhães, Daiana Freitas Pinheiro, Estefani Alves Melo, Francisca Evangelista Alves Feitosa, Karliany Bezerra de Souza, Lígia Xavier de Lima, Maria Letícia Araújo Noronha, Natália Bastos Ferreira Tavares, Patrícia Pereira Tavares de Alcântara
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FRAGILIDADES VIVENCIADAS PELO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE NA ABORDAGEM EM CASOS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
OBJETIVO: Descrever as fragilidades/potencialidades na atuação dos Agentes Comunitários de Saúde frente a violência contra a mulher. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem qualitativa. Realizado nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) do município de Iguatu/CE, no período de outubro de 2020 a março de 2021. Os participantes do estudo foram 70 Agentes Comunitários de Saúde das ESF da zona urbana. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Percebeu-se fragilidades que se perfazem através de falhas na articulação da rede de enfrentamento, bem como na ausência de segurança dos ACS diante de represálias do agressor. Contudo, verifica-se que os ACS já reconhecem a unidade e os profissionais de saúde, como responsáveis pela assistência à mulher sobrevivente da violência. E que as ações dos ACS para com as mulheres em situação de violência se perfazem, principalmente através de tecnologias leves, focada na escuta ativa e baseada nas necessidades da vítima. CONCLUSÃO: Observou-se como fragilidades, falhas nas redes de enfrentamento, sentimento de insegurança e impunidade, que dificulta que esse profissional assista a vítima. Potencialidades no uso das tecnologias leves caracterizado pela criação de vínculo com o paciente e preservação da privacidade.