Camila Pires de Morais Teodoro Guimarães, Saulo Humberto Ávila Filho
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No 5°, 15° e 25° dias pós-operatório, sete animais de cada grupo eram eutanasiados a fim de se colher amostras para análise histopatológica. As lâminas foram coradas com Hematoxilina & Eosina, visando avaliar semi-quantitativamente a intensidade da reação tecidual cicatricial presente nas amostras. Na análise histológica, a cicatrização muscular diferiu entre os grupos quanto a intensidade do tecido de granulação ao 15º dia pós-operatório (p=0,014), bem quanto a quantidade de células mononucleares (p=0,024) e tecido de granulação (p=0,006) ao 25° dia pós-operatório. Na análise intestinal, os grupos se diferenciaram, em todos os tempos de avaliação, quanto a intensidade do tecido de granulação (5º dia p=0,031; 15° dia p=0,027; 25° dia p=0,019). Adiciona-se que no 15° dia também se evidenciou diferença estatística na quantidade de células mononucleares (p=0,020). Por fim ao 25º dia houve diferença na quantidade de células gigantes (p=0,045). Conclui-se que o fio de quitosana estimulou de maneira mais intensa a proliferação de tecido de granulação, e assim como, o fio de poliglecaprone, foi eficaz em garantir a cicatrização do ceco e da parede do abdômen, mostrando que o primeiro fio possui potencial futuro para utilização em cirurgias que envolvam essas regiões anatômicas.","PeriodicalId":113369,"journal":{"name":"Multi-Science Journal","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"COMPARATIVO HISTOPATOLÓGICO DA REPARAÇÃO INTESTINAL E MUSCULAR DE COELHOS (Oryctolagus cuniculus) APÓS SUTURA COM FIOS DE QUITOSANA OU POLIGLECAPRONE: resultados parciais\",\"authors\":\"Camila Pires de Morais Teodoro Guimarães, Saulo Humberto Ávila Filho\",\"doi\":\"10.33837/msj.v2i2.1047\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A quitosana é um biomaterial que está em ascensão nas áreas biomédicas, sendo utilizado com diversos fins, devido seu potencial cicatrizante, antimicrobiano e indutor de pouca reação tecidual. 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COMPARATIVO HISTOPATOLÓGICO DA REPARAÇÃO INTESTINAL E MUSCULAR DE COELHOS (Oryctolagus cuniculus) APÓS SUTURA COM FIOS DE QUITOSANA OU POLIGLECAPRONE: resultados parciais
A quitosana é um biomaterial que está em ascensão nas áreas biomédicas, sendo utilizado com diversos fins, devido seu potencial cicatrizante, antimicrobiano e indutor de pouca reação tecidual. Entretanto há poucos estudos sobre sua eficiência no ramo da cirurgia. Objetivou-se analisar, microscopicamente, o processo cicatricial intestinal e muscular, após o uso de fio de quitosana ou poliglecaprone empregados na cecorrafia e laparorrafia em coelhos (Oryctolagus cuniculus). Foram utilizados 42 coelhos, alocados em dois grupos, Quitosana ou Poliglecaprone, contendo 21 animais cada. Os lagomorfos foram então submetidos aos procedimentos cirúrgicos acima citados, utilizando-se os fios que nomeiam seu grupo nas suturas do intestino, musculatura e subcutâneo. No 5°, 15° e 25° dias pós-operatório, sete animais de cada grupo eram eutanasiados a fim de se colher amostras para análise histopatológica. As lâminas foram coradas com Hematoxilina & Eosina, visando avaliar semi-quantitativamente a intensidade da reação tecidual cicatricial presente nas amostras. Na análise histológica, a cicatrização muscular diferiu entre os grupos quanto a intensidade do tecido de granulação ao 15º dia pós-operatório (p=0,014), bem quanto a quantidade de células mononucleares (p=0,024) e tecido de granulação (p=0,006) ao 25° dia pós-operatório. Na análise intestinal, os grupos se diferenciaram, em todos os tempos de avaliação, quanto a intensidade do tecido de granulação (5º dia p=0,031; 15° dia p=0,027; 25° dia p=0,019). Adiciona-se que no 15° dia também se evidenciou diferença estatística na quantidade de células mononucleares (p=0,020). Por fim ao 25º dia houve diferença na quantidade de células gigantes (p=0,045). Conclui-se que o fio de quitosana estimulou de maneira mais intensa a proliferação de tecido de granulação, e assim como, o fio de poliglecaprone, foi eficaz em garantir a cicatrização do ceco e da parede do abdômen, mostrando que o primeiro fio possui potencial futuro para utilização em cirurgias que envolvam essas regiões anatômicas.