Eduardo Henrique Barros Ferreira, Andrei Pereira Pernambuco, H. Silva, Pedro Fiche Pereira, M. Santos, Renata Antunes Lopes, C. Costa, C. Chaves
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Os instrumentos de triagem e coleta de dados foram o Mini Exame do Estado Mental, o WHODAS 2.0 administrado por entrevistador e o WHODAS 2.0 administrado ao proxy, ambos de 36 itens. Resultados: Observa-se uma perda funcional destes indivíduos em todos os domínios que compõem o WHODAS 2.0, sendo o Atividades de vida o domínio mais impactado. Com relação aos itens que compõem cada domínio, os que tiveram pior desempenho foram aprender uma nova tarefa, por exemplo, como chegar a um lugar desconhecido; ficar em pé por longos períodos, mais de 30 minutos; ficar sozinho sem a ajuda de outras pessoas por alguns dias; ter atividades sexuais; realizar as atividades diárias do trabalho; tempo gasto com a sua condição de saúde ou suas consequências. Conclusão: Estes achados podem direcionar a tomada de decisão clínica por parte de fisioterapeutas, para que a partir destas informações, programas terapêuticos possam ser aplicados de forma direcionada às necessidades desta população, assim como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS). \nPalavras-Chave: Fisioterapia; Acidente Vascular Encefálico; Funcionalidade; CIF; Hemiparesia.","PeriodicalId":260065,"journal":{"name":"Conexão Ciência (Online)","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"Análise da funcionalidade de pacientes com hemiparesia por meio do WHODAS 2.0\",\"authors\":\"Eduardo Henrique Barros Ferreira, Andrei Pereira Pernambuco, H. Silva, Pedro Fiche Pereira, M. Santos, Renata Antunes Lopes, C. Costa, C. 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Análise da funcionalidade de pacientes com hemiparesia por meio do WHODAS 2.0
Resumo
Introdução: O WHODAS 2.0 se baseia no conceito principal da CIF e abrange o nível de funcionalidade de um indivíduo em seis grandes domínios da vida, sendo eles: cognição; mobilidade; autocuidado; relações interpessoais; atividades de vida e; participação. Este instrumento pode direcionar a conduta dos fisioterapeutas frente às principais dificuldades apresentadas pelos indivíduos com hemiparesia. Objetivo: Analisar a funcionalidade de pacientes com hemiparesia em atendimento fisioterapêutico ambulatorial. Metodologia: Vinte e dois pacientes com hemiparesia que estão em atendimento fisioterapêutico em uma clínica escola participaram do estudo. Os instrumentos de triagem e coleta de dados foram o Mini Exame do Estado Mental, o WHODAS 2.0 administrado por entrevistador e o WHODAS 2.0 administrado ao proxy, ambos de 36 itens. Resultados: Observa-se uma perda funcional destes indivíduos em todos os domínios que compõem o WHODAS 2.0, sendo o Atividades de vida o domínio mais impactado. Com relação aos itens que compõem cada domínio, os que tiveram pior desempenho foram aprender uma nova tarefa, por exemplo, como chegar a um lugar desconhecido; ficar em pé por longos períodos, mais de 30 minutos; ficar sozinho sem a ajuda de outras pessoas por alguns dias; ter atividades sexuais; realizar as atividades diárias do trabalho; tempo gasto com a sua condição de saúde ou suas consequências. Conclusão: Estes achados podem direcionar a tomada de decisão clínica por parte de fisioterapeutas, para que a partir destas informações, programas terapêuticos possam ser aplicados de forma direcionada às necessidades desta população, assim como recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Palavras-Chave: Fisioterapia; Acidente Vascular Encefálico; Funcionalidade; CIF; Hemiparesia.