Alessandra Mitie Kakihata, Vanessa De Moraes Ramalho, Mirna Sayuri Kanashiro, Laís Cardoso Oliveira, L. Oliveira, Fabio Rodrigues Branco, Camila Pontes Albuquerque, Douglas Martins Braga
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[ID 38092] PROTOCOLO DE CONTROLE DE TRONCO EM AMBIENTE AQUÁTICO PARA CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Resumo: Objetivos: avaliar os efeitos de um protocolo de controle de tronco em ambiente aquático e sua repercussão no alcance de membros superiores (MMSS) de indivíduos com paralisia cerebral (PC) diparético espástico classificados no nível IV do GMFCS (Gross Motor Function Classification System). Métodos: ensaio clínico controlado, randomizado, cego, de caráter descritivo-analítico, quantitativo. Foram triados 92 prontuários, 24 crianças foram incluídas e 22 finalizaram o estudo. Os pacientes foram alocados por estratificação pelo GMFCS em grupo controle (GC), que realizou terapias convencionais e grupo intervenção (GI) que realizou o protocolo de exercícios aquáticos. Os grupos foram avaliados pré e pós-intervenção através das seguintes escalas e instrumentos: Trunk Control Measurement Scale (TCMS), Pediatric Reach Test (PRT), Eletromiografia de Superfície (EMG) dos músculos reto abdominal e latíssimo do dorso. Resultados: na análise intragrupo constatou-se melhora na reação de equilíbrio, o GI (p=0,019) melhorou 30% a mais em relação ao GC. No PRT, o GC apresentou maior deslocamento pós-intervenção (p=0,006) que o GI. Conclusão: No presente estudo, observou-se que a fisioterapia aquática trouxe resultados positivos e ganhos motores relacionados ao controle de tronco e funcionalidade para crianças com paralisia cerebral diparéticas espásticas GMFCS nível IV.