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Resenha: O isolamento e os impasses dos processos representacionais em Maceió.
Em “Solitários no paraíso”, Rachel Barros desvela a teia de processos que se organizam ao redor da ideia isolamento, um comportamento identificado como causador de um mal-estar reiterado, presente nos discursos do ambiente cultural maceioense. Este é operacionalizado a partir de relações nomeadas como de “alheamento”, “exterioridade” e “generalidade”, elementos que instituem a base social da cognição e orientam as formas de expressão cultural na cidade. Esta construção é apresentada através de uma formação cultural que se confunde com a estruturação do território de Maceió e de Alagoas. Para elucidar os caminhos que se entrecruzaram nesta configuração, são mobilizados um múltiplo conjunto de fontes, convergindo etnografia, dados quantitativos, estudos históricos, geográficos, cartas de viajantes, obras literárias, material publicitário e jornalístico. Esta resenha evidencia os argumentos elaborados pela autora para explicar a dinâmica do isolamento, destacando os impasses que emergem nos processos de definição dos elementos de representação desta cultura.