{"title":"进步或毁灭","authors":"M. Fornaciari","doi":"10.26512/HH.V7I13.19309","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo propõe-se a analisar o primeiro jogo da franquia de videogames Sid Meier’s Civilization, concentrando-se em demonstrar a fundamentação de sua representação do tempo histórico em concepções sobre a “aceleração da história” que Reinhart Koselleck considera terem surgido apenas com a modernidade, mas que no jogo são universalizadas. Paralelamente, levanta a questão do etnocentrismo suscitada por tal análise, considerando o quanto a obra se mostra perpassada por perspectivas etnocêntricas sobre a história que alçam a experiência histórica ocidental ao status de única história possível. Além do trabalho com o já citado Koselleck, são utilizadas também perspectivas inspiradas no campo dos game studies, buscando considerar as especificidades da mídia escolhida como objeto de estudo. É particularmente importante a interação com as propostas de Gonzalo Frasca sobre o videogame como simulação e de Ian Bogost acerca da capacidade que a mídia apresenta de construir representações procedurais, subjetivas e politicamente orientadas.","PeriodicalId":239317,"journal":{"name":"História, histórias","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-04-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Progredir ou perecer\",\"authors\":\"M. Fornaciari\",\"doi\":\"10.26512/HH.V7I13.19309\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente artigo propõe-se a analisar o primeiro jogo da franquia de videogames Sid Meier’s Civilization, concentrando-se em demonstrar a fundamentação de sua representação do tempo histórico em concepções sobre a “aceleração da história” que Reinhart Koselleck considera terem surgido apenas com a modernidade, mas que no jogo são universalizadas. Paralelamente, levanta a questão do etnocentrismo suscitada por tal análise, considerando o quanto a obra se mostra perpassada por perspectivas etnocêntricas sobre a história que alçam a experiência histórica ocidental ao status de única história possível. Além do trabalho com o já citado Koselleck, são utilizadas também perspectivas inspiradas no campo dos game studies, buscando considerar as especificidades da mídia escolhida como objeto de estudo. É particularmente importante a interação com as propostas de Gonzalo Frasca sobre o videogame como simulação e de Ian Bogost acerca da capacidade que a mídia apresenta de construir representações procedurais, subjetivas e politicamente orientadas.\",\"PeriodicalId\":239317,\"journal\":{\"name\":\"História, histórias\",\"volume\":\"18 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-04-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"História, histórias\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.26512/HH.V7I13.19309\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"História, histórias","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26512/HH.V7I13.19309","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente artigo propõe-se a analisar o primeiro jogo da franquia de videogames Sid Meier’s Civilization, concentrando-se em demonstrar a fundamentação de sua representação do tempo histórico em concepções sobre a “aceleração da história” que Reinhart Koselleck considera terem surgido apenas com a modernidade, mas que no jogo são universalizadas. Paralelamente, levanta a questão do etnocentrismo suscitada por tal análise, considerando o quanto a obra se mostra perpassada por perspectivas etnocêntricas sobre a história que alçam a experiência histórica ocidental ao status de única história possível. Além do trabalho com o já citado Koselleck, são utilizadas também perspectivas inspiradas no campo dos game studies, buscando considerar as especificidades da mídia escolhida como objeto de estudo. É particularmente importante a interação com as propostas de Gonzalo Frasca sobre o videogame como simulação e de Ian Bogost acerca da capacidade que a mídia apresenta de construir representações procedurais, subjetivas e politicamente orientadas.