Adriana Castelo Branco Ponte de Araújo, Ricardo Alexandre Paiva
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Arquitetura e modernidade nas Escolas Industriais Federais
As Escolas Industriais Federais, que constituem os atuais Institutos Federais de Educação, surgiram a partir da criação das Escolas de Aprendizes Artífices criadas em 1909, com o objetivo de capacitar jovens carentes em dezenove unidades federativas do Brasil. Na década de 1930 com o advento do Estado Novo, a industrialização provocou um processo de intensa modernização e urbanização das capitais. Desde então, essas escolas se alinharam às transformações políticas e econômicas, substituindo o ensino dos ofícios artesanais por novas especializações, passando por alterações nas suas nomenclaturas e funções sociais e, consequentemente, em suas estruturas físicas. O presente artigo pretende analisar os projetos arquitetônicos das escolas industriais de Belo Horizonte e Cuiabá, idealizadas na gestão do presidente Getúlio Vargas, cujas soluções adotaram concepções de modernidade, além de introduzir uma padronização tipológica, traduzida em seus programas de necessidades, configurações espaciais e sistemas construtivos. A metodologia adotada no trabalho tem caráter qualitativo, fundamentada na pesquisa de fontes secundárias (livros e artigos) e primárias, representadas por desenhos, registros iconográficos e dados oficiais. Na sequência os dados foram sistematizados, realizando uma análise crítica das obras, possibilitando revelar recorrências na tipologia das escolas industriais e identificando ainda a presença de semelhanças e divergências entre os projetos. Dessa forma, o trabalho visa contribuir para a valorização e preservação da memória desse acervo arquitetônico.