{"title":"\"她唱歌,可怜的收割机\"","authors":"R. E. Silva, M. G. Almeida","doi":"10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.183518","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo uma análise geo-literária do poema “Ela canta, pobre Ceifeira”, de Fernando Pessoa, para mostrar a forma como, neste texto, o poeta faz uma representação da modernidade no espaço português nos anos iniciais do século XX. O poema é o olhar do poeta nos interstícios de uma paisagem camponesa que está à margem dos ideais de progresso. Os pressupostos teóricos que fundamentam nossa análise consistem nos estudos da Geografia humanista. A paisagem e o lugar são as duas categorias que auxiliaram para explorarmos a cena suscitada pelo poema. A análise geo-literária permite, por meio da poesia, perceber as incongruências de um projeto de modernidade reinante na Europa, no final do século XIX e início do século XX. A obra de Fernando Pessoa permite compreendermos os espaços no prisma do detalhe.","PeriodicalId":404555,"journal":{"name":"Revista Geografia Literatura e Arte","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"“Ela canta, Pobre ceifeira”\",\"authors\":\"R. E. Silva, M. G. Almeida\",\"doi\":\"10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.183518\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo tem como objetivo uma análise geo-literária do poema “Ela canta, pobre Ceifeira”, de Fernando Pessoa, para mostrar a forma como, neste texto, o poeta faz uma representação da modernidade no espaço português nos anos iniciais do século XX. O poema é o olhar do poeta nos interstícios de uma paisagem camponesa que está à margem dos ideais de progresso. Os pressupostos teóricos que fundamentam nossa análise consistem nos estudos da Geografia humanista. A paisagem e o lugar são as duas categorias que auxiliaram para explorarmos a cena suscitada pelo poema. A análise geo-literária permite, por meio da poesia, perceber as incongruências de um projeto de modernidade reinante na Europa, no final do século XIX e início do século XX. A obra de Fernando Pessoa permite compreendermos os espaços no prisma do detalhe.\",\"PeriodicalId\":404555,\"journal\":{\"name\":\"Revista Geografia Literatura e Arte\",\"volume\":\"18 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2021-12-15\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Geografia Literatura e Arte\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.183518\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Geografia Literatura e Arte","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2594-9632.geoliterart.2021.183518","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo tem como objetivo uma análise geo-literária do poema “Ela canta, pobre Ceifeira”, de Fernando Pessoa, para mostrar a forma como, neste texto, o poeta faz uma representação da modernidade no espaço português nos anos iniciais do século XX. O poema é o olhar do poeta nos interstícios de uma paisagem camponesa que está à margem dos ideais de progresso. Os pressupostos teóricos que fundamentam nossa análise consistem nos estudos da Geografia humanista. A paisagem e o lugar são as duas categorias que auxiliaram para explorarmos a cena suscitada pelo poema. A análise geo-literária permite, por meio da poesia, perceber as incongruências de um projeto de modernidade reinante na Europa, no final do século XIX e início do século XX. A obra de Fernando Pessoa permite compreendermos os espaços no prisma do detalhe.