{"title":"进步的幻想,资产阶级民主的幻想和被幻想的妇女","authors":"Helena Silvestre","doi":"10.20396/cemarx.v0i11.11292","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A autora a partir de sua trajetória militante e pessoal, esboça em sua carta, sua leitura sobre a história das classes sociais no Brasil, a partir da sua interpretação da formação social brasileira e do desenvolvimento (desigual e combinado) do capitalismo periférico brasileiro. A partir de um recorrido histórico que remonta os séculos XX e XXI, a autora indaga sobre como a colonização e a escravidão, asuperconcentração da propriedade da terra, a migração e a urbanização acompanhada da industrialização tardia, influem e refletem as especifcidades da questão racial no Brasil, escamoteada pelo mito da democracia racial. Na segunda metade da carta, a autora faz uma análise crítica das organizações de esquerda e das experiências dos governos progressistas no Brasil, apontando os limites e contradições do progressismo político institucionalizado e a corrosão da confança nas instituições democráticas, expressos nas jornadas de junho de 2013 no Brasil. Na última parte da carta a autora indaga sobre o protagonismo das mulheres nos processos políticos contemporâneos, e sobre a ilusão no Estado e na democracia burguesa e na equivocada ideia de progresso, sustentada pela esquerda institucionalizada na América do Sul.","PeriodicalId":255072,"journal":{"name":"Cadernos Cemarx","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":"{\"title\":\"As ilusões no progresso, as ilusões na democracia burguesa e as mulheres iludidas\",\"authors\":\"Helena Silvestre\",\"doi\":\"10.20396/cemarx.v0i11.11292\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A autora a partir de sua trajetória militante e pessoal, esboça em sua carta, sua leitura sobre a história das classes sociais no Brasil, a partir da sua interpretação da formação social brasileira e do desenvolvimento (desigual e combinado) do capitalismo periférico brasileiro. A partir de um recorrido histórico que remonta os séculos XX e XXI, a autora indaga sobre como a colonização e a escravidão, asuperconcentração da propriedade da terra, a migração e a urbanização acompanhada da industrialização tardia, influem e refletem as especifcidades da questão racial no Brasil, escamoteada pelo mito da democracia racial. Na segunda metade da carta, a autora faz uma análise crítica das organizações de esquerda e das experiências dos governos progressistas no Brasil, apontando os limites e contradições do progressismo político institucionalizado e a corrosão da confança nas instituições democráticas, expressos nas jornadas de junho de 2013 no Brasil. Na última parte da carta a autora indaga sobre o protagonismo das mulheres nos processos políticos contemporâneos, e sobre a ilusão no Estado e na democracia burguesa e na equivocada ideia de progresso, sustentada pela esquerda institucionalizada na América do Sul.\",\"PeriodicalId\":255072,\"journal\":{\"name\":\"Cadernos Cemarx\",\"volume\":\"11 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-12-14\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"1\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cadernos Cemarx\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/cemarx.v0i11.11292\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos Cemarx","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/cemarx.v0i11.11292","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
As ilusões no progresso, as ilusões na democracia burguesa e as mulheres iludidas
A autora a partir de sua trajetória militante e pessoal, esboça em sua carta, sua leitura sobre a história das classes sociais no Brasil, a partir da sua interpretação da formação social brasileira e do desenvolvimento (desigual e combinado) do capitalismo periférico brasileiro. A partir de um recorrido histórico que remonta os séculos XX e XXI, a autora indaga sobre como a colonização e a escravidão, asuperconcentração da propriedade da terra, a migração e a urbanização acompanhada da industrialização tardia, influem e refletem as especifcidades da questão racial no Brasil, escamoteada pelo mito da democracia racial. Na segunda metade da carta, a autora faz uma análise crítica das organizações de esquerda e das experiências dos governos progressistas no Brasil, apontando os limites e contradições do progressismo político institucionalizado e a corrosão da confança nas instituições democráticas, expressos nas jornadas de junho de 2013 no Brasil. Na última parte da carta a autora indaga sobre o protagonismo das mulheres nos processos políticos contemporâneos, e sobre a ilusão no Estado e na democracia burguesa e na equivocada ideia de progresso, sustentada pela esquerda institucionalizada na América do Sul.