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Finanças comportamentais: análise do comportamento humano sob perspectivas de risco
A ideia de que os investidores tomam decisões racionais deixou de ser amplamente aceita a partir dos anos 1960. Estudos desenvolvidos desde então apontam que os indivíduos apresentam racionalidade limitada quando expostos ao processo de tomada de decisão. O objetivo deste trabalho consiste em analisar se há diferenças significativas nas escolhas envolvendo risco por parte de acadêmicos da área de negócios, e se há distinção quando segmentada a amostra por gênero, perfil de investimento e período da graduação. O estudo fez uso das finanças comportamentais, optando-se por replicar o questionário do trabalho de Kahneman e Tversky (1979). Os dados foram coletados por meio de questionários, utilizou-se estatística descritiva para a análise e o teste qui-quadrado para verificação da significância estatística. Os resultados revelaram maior presença do público feminino e do perfil conservador em escolhas mais avessas ao risco, e em decisões mais arriscadas o público masculino e perfil arrojado tiveram resultados mais expressivos. Quanto ao período da graduação, os resultados não se mostraram estatisticamente significativos.