{"title":"我在克尔凯郭尔的《人类的绝望》中","authors":"Darin McNabb","doi":"10.23925/2316-5278.2022v23i1:e59912","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"\n\n\nOs primeiros seis parágrafos de O Desespero humano, de Kierkegaard, estão entre as passagens mais densas e difíceis de interpretar em toda sua obra. Nelas, ele expõe a natureza do eu em termos de relações e muitos têm interpretado isso como uma expressão da dialética de Hegel. Nesse artigo, leio aqueles parágrafos da lógica das relações de Peirce e mostro que Peirce nos permite entender Kierkegaard muito mais claramente do que Hegel. Além disso, apesar de tudo que Peirce e Hegel têm em comum, Peirce o critica severamente com respeito à realidade da Segundidade. Analisando essa crítica e também o que Peirce e Kierkegaard dizem sobre a importância da dúvida vis-à-vis consciência, eu mostro que uma leitura Peirciana de Kierkegaard é bem mais frutífera do que a estruturaHegeliana que Kierkegaard conhecia. No final, eu reflito sobre a possibilidade de falar sobre um Kierkegaard semiótico e um Peirce existencialista.\n\n\n","PeriodicalId":206101,"journal":{"name":"Cognitio: Revista de Filosofia","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Eu em O desespero humano de Kierkegaard\",\"authors\":\"Darin McNabb\",\"doi\":\"10.23925/2316-5278.2022v23i1:e59912\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"\\n\\n\\nOs primeiros seis parágrafos de O Desespero humano, de Kierkegaard, estão entre as passagens mais densas e difíceis de interpretar em toda sua obra. Nelas, ele expõe a natureza do eu em termos de relações e muitos têm interpretado isso como uma expressão da dialética de Hegel. Nesse artigo, leio aqueles parágrafos da lógica das relações de Peirce e mostro que Peirce nos permite entender Kierkegaard muito mais claramente do que Hegel. Além disso, apesar de tudo que Peirce e Hegel têm em comum, Peirce o critica severamente com respeito à realidade da Segundidade. Analisando essa crítica e também o que Peirce e Kierkegaard dizem sobre a importância da dúvida vis-à-vis consciência, eu mostro que uma leitura Peirciana de Kierkegaard é bem mais frutífera do que a estruturaHegeliana que Kierkegaard conhecia. No final, eu reflito sobre a possibilidade de falar sobre um Kierkegaard semiótico e um Peirce existencialista.\\n\\n\\n\",\"PeriodicalId\":206101,\"journal\":{\"name\":\"Cognitio: Revista de Filosofia\",\"volume\":\"4 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-11-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Cognitio: Revista de Filosofia\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2022v23i1:e59912\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cognitio: Revista de Filosofia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.23925/2316-5278.2022v23i1:e59912","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
摘要
这首歌的前六首歌都是由乐队自己创作的,而不是由乐队自己创作的。在这些书中,他从关系的角度阐述了自我的本质,许多人将其解释为黑格尔辩证法的一种表达。在这篇文章中,我阅读了皮尔斯的《关系逻辑》中的那些段落,并表明皮尔斯让我们比黑格尔更清楚地理解克尔凯郭尔。此外,尽管皮尔斯和黑格尔有所有的共同点,皮尔斯还是严厉地批评了他关于第二实在的观点。通过分析这一批评,以及皮尔斯和克尔凯郭尔关于怀疑- a -vis意识的重要性的观点,我表明,皮尔斯对克尔凯郭尔的解读比克尔凯郭尔所知道的黑格尔结构更有成效。最后,我思考了谈论符号学克尔凯郭尔和存在主义皮尔斯的可能性。
Os primeiros seis parágrafos de O Desespero humano, de Kierkegaard, estão entre as passagens mais densas e difíceis de interpretar em toda sua obra. Nelas, ele expõe a natureza do eu em termos de relações e muitos têm interpretado isso como uma expressão da dialética de Hegel. Nesse artigo, leio aqueles parágrafos da lógica das relações de Peirce e mostro que Peirce nos permite entender Kierkegaard muito mais claramente do que Hegel. Além disso, apesar de tudo que Peirce e Hegel têm em comum, Peirce o critica severamente com respeito à realidade da Segundidade. Analisando essa crítica e também o que Peirce e Kierkegaard dizem sobre a importância da dúvida vis-à-vis consciência, eu mostro que uma leitura Peirciana de Kierkegaard é bem mais frutífera do que a estruturaHegeliana que Kierkegaard conhecia. No final, eu reflito sobre a possibilidade de falar sobre um Kierkegaard semiótico e um Peirce existencialista.