Rosane Costa da Silva Galvão, Carolina Peixoto Magalhães, André Pukey Oliveira Galvão, Viviane Freire Lira, Marcus Vitor Diniz de Carvalho, Evelyne Pessoa Soriano
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Considerando-se as três coleções osteológicas, um quantitativo de 328 crânios foi avaliado, com base no método de Hefner (2009), utilizando-se onze indicadores morfológicos: espinha nasal anterior (ANS), abertura nasal inferior (INA), largura interorbital (IOB), tubérculo malar (MT), largura da abertura nasal (NAW), contorno do osso nasal (NBC), proeminência nasal (NO), depressão pós-bregmática (PBD), sutura supranasal (SPS), sutura palatina transversa (TPS) e sutura zigomático-maxilar (ZS). Além da estatística descritiva, foi utilizada a estatística inferencial, pelos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher. O conjunto das três coleções osteológicas apresentou composição predominate de africanos e europeus. Dos onze traços morfoscópicos analisados, dez apresentaram resultados significativos para a análise de afinidade populacional (p<0,005). Apenas a variável MT não foi considerada estatisticamente significativa. Em um país como o Brasil, por sua extensão continental e pela variação nos grupos colonizadores, com sabidas diferenças entre suas regiões, há uma grande necessidade de mais estudos como este, que investiguem essas diversidades e obtenham o perfil de afinidade populacional dos brasileiros, considerando-se suas peculiaridades histórico-regionais de formação.","PeriodicalId":286207,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Forensic Anthropology & Legal Medicine","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Estudo morfológico de afinidade populacional utilizando crânios secos de brasileiros contemporâneos identificados\",\"authors\":\"Rosane Costa da Silva Galvão, Carolina Peixoto Magalhães, André Pukey Oliveira Galvão, Viviane Freire Lira, Marcus Vitor Diniz de Carvalho, Evelyne Pessoa Soriano\",\"doi\":\"10.55332/bjfalm5202215\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente estudo teve como finalidade analisar dados morfoscópicos para a estimativa da afinidade populacional em crânios humanos secos de brasileiros. 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Estudo morfológico de afinidade populacional utilizando crânios secos de brasileiros contemporâneos identificados
O presente estudo teve como finalidade analisar dados morfoscópicos para a estimativa da afinidade populacional em crânios humanos secos de brasileiros. Esta pesquisa observacional foi realizada no Centro de Estudos em Antropologia Forense da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (CEAF/FOP/UPE), no Laboratório de Antropologia e Osteologia Forense da Universidade Federal de Pernambuco (LAOF/UFPE) e no Laboratório de Identificação Humana e Osteologia Forense (LIHOF) da UFPE. Considerando-se as três coleções osteológicas, um quantitativo de 328 crânios foi avaliado, com base no método de Hefner (2009), utilizando-se onze indicadores morfológicos: espinha nasal anterior (ANS), abertura nasal inferior (INA), largura interorbital (IOB), tubérculo malar (MT), largura da abertura nasal (NAW), contorno do osso nasal (NBC), proeminência nasal (NO), depressão pós-bregmática (PBD), sutura supranasal (SPS), sutura palatina transversa (TPS) e sutura zigomático-maxilar (ZS). Além da estatística descritiva, foi utilizada a estatística inferencial, pelos testes Qui-Quadrado e Exato de Fisher. O conjunto das três coleções osteológicas apresentou composição predominate de africanos e europeus. Dos onze traços morfoscópicos analisados, dez apresentaram resultados significativos para a análise de afinidade populacional (p<0,005). Apenas a variável MT não foi considerada estatisticamente significativa. Em um país como o Brasil, por sua extensão continental e pela variação nos grupos colonizadores, com sabidas diferenças entre suas regiões, há uma grande necessidade de mais estudos como este, que investiguem essas diversidades e obtenham o perfil de afinidade populacional dos brasileiros, considerando-se suas peculiaridades histórico-regionais de formação.