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Tendo em vista os pesados ataques dos pensadores iluministas contra a religiosidade pagã condenada por superstições, o presente artigo buscará avaliar e problematizar a recepção de Sócrates pelos pensadores do Iluminismo alemão. Esta recepção buscará sublinhar o lado socrático que faz perpetrar a racionalidade humana, dividindo a imagem socrática dos diálogos platônicos em um lado bom e outro ruim. Na direção contrária, a análise do jovem Hegel não tentará dividir dois lados socráticos, onde se resgata o lado racional e iluminado, apesar do lado supersticioso. Criticando esta recepção iluminista da personagem de Sócrates, o jovem Hegel buscará aliar ambos os lados, de forma que o racional e o supersticioso, a razão e a imaginação caminhem juntas. Esta aliança entre ideais iluministas e a nostalgia da Grécia antiga encontrará seu retrato mais completo na personagem de Sócrates, acima mesmo da personagem de Jesus e a moralidade kantiana.