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O Pós Segunda Guerra acentuou críticas à razão moderna, redimensionou as relações entre os povos e construiu uma conceitual defesa da diferença nunca antes imaginada. No Brasil, a década de 1950 significou um avanço nas discussões e nas ações em prol do nacionalismo e da modernização. A partir da análise de representações públicas do período, tais como artigos de revistas de grande circulação - O Cruzeiro -, depoimentos de intelectuais, criação de cursos, de museus e mesmo do Parque Indígena do Xingu, o presente artigo defende esse momento como chave para a compreensão de atuais representações acerca dos indígenas, bem como de relações entre indígenas e não indígenas no país. Argumenta que os novos contextos reconfiguraram antigos sentidos, estabelecendo simultaneamente a atualização de estereótipos, bem como a exigência de sua revisão.