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"Quadrados burros", "espinhas de peixe" e outros caminhos no meio rural amazônico
O objetivo desse artigo é compreender as trajetórias e narrativas dos deslocamentos de famílias beneficiárias das políticas públicas militares de acesso à terra entre as décadas de 1970 e 1980. Os dados etnográficos foram construídos a partir de pesquisas realizadas em dois estados da Amazônia brasileira: Rondônia e Roraima, centrando na apreensão nativa das categorias terra, família e deslocamento. Essas noções descrevem não somente esta história de colonização, mas também um modo de existência próprio dos chamados “pioneiros” e de suas famílias, profundamente articulado aos movimentos. Mais do que simplesmente descartar a noção de migrante, o intuito foi problematizá-lo como um processo social ou um “fato social total”, para utilizar os termos maussianos citados por Sayad (1998, p. 16).