工作和社会服务世界的变化

Victor Costa de Souza, J. L. Leite
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Parte-se do pressuposto de que os assistentes sociais atuam nessas refrações da “questão social” e, ao mesmo tempo, as experienciam na condição de assalariamento. Metodologicamente, revisamos a bibliografia de autores vinculados a teoria social de Marx que tratam sobre a reestruturação produtiva e as suas consequências. No que concerne ao debate sobre o Serviço Social, utilizamos como marco teórico as contribuições de Marilda Iamamoto, José Paulo Netto, Ana Elizabete Mota e Raquel Raichelis. A fim de contemplar a discussão sobre o SUAS como espaço sócio-ocupacional, recorremos a textos e pesquisas acerca da política de Assistência Social e as demandas postas aos assistentes sociais. Para refletir sobre as situações de sofrimento e adoecimento laboral utilizamos resultados de pesquisas anteriores. 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摘要

本文旨在分析生产结构调整对社会工作者重组后的社会职业空间的影响,试图确定对这些工人健康的影响。为此,我们以统一社会救助制度为例。它的出发点是理解自20世纪70年代以来在国际一级发生的工作世界的变化。在巴西,劳动管理和管制形式的变化与该国的历史特点交织在一起,在经济上隶属于经济中心。由于正式和规范工作的腐蚀,劳动痛苦和疾病的表现扩大了。假设社会工作者在这些“社会问题”的折射下工作,同时在工资条件下经历它们。在方法论上,我们回顾了与马克思社会理论有关的作者关于生产结构调整及其后果的文献。关于社会工作的争论,我们使用了Marilda Iamamoto, jose Paulo Netto, Ana Elizabete Mota和Raquel Raichelis的理论贡献。为了思考SUAS作为社会职业空间的讨论,我们求助于关于社会援助政策和对社会工作者的需求的文本和研究。为了反映工作中的痛苦和疾病情况,我们使用了以前的研究结果。研究发现,劳动的收缩和放松对社会工作者的相对职业自主权产生了影响,在无法进行有尊严的职业实践之前,产生了伦理冲突和精神痛苦。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
Este texto objetiva analisar os impactos da reestruturação produtiva nos espaços sócio-ocupacionais reestruturados dos assistentes sociais, buscando identificar os reflexos na saúde desses trabalhadores. Para tanto, utilizamos o Sistema Único de Assistência Social como exemplo. O ponto de partida é a compreensão das transformações no mundo do trabalho em curso desde a década de 1970 no plano internacional. No Brasil, as alterações nas formas de gestão e regulação do trabalho se mesclam às particularidades históricas do país, economicamente subordinado aos centros econômicos. A partir da corrosão do trabalho formal e regulamentado, ampliam-se as manifestações de sofrimento e adoecimento laboral. Parte-se do pressuposto de que os assistentes sociais atuam nessas refrações da “questão social” e, ao mesmo tempo, as experienciam na condição de assalariamento. Metodologicamente, revisamos a bibliografia de autores vinculados a teoria social de Marx que tratam sobre a reestruturação produtiva e as suas consequências. No que concerne ao debate sobre o Serviço Social, utilizamos como marco teórico as contribuições de Marilda Iamamoto, José Paulo Netto, Ana Elizabete Mota e Raquel Raichelis. A fim de contemplar a discussão sobre o SUAS como espaço sócio-ocupacional, recorremos a textos e pesquisas acerca da política de Assistência Social e as demandas postas aos assistentes sociais. Para refletir sobre as situações de sofrimento e adoecimento laboral utilizamos resultados de pesquisas anteriores. Verificou-se que a retração e desregulamentação do trabalho impactam na relativa autonomia profissional dos assistentes sociais, gerando conflitos éticos e sofrimento mental diante da impotência de exercer uma prática profissional digna.
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