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O acompanhamento se deu por 12 meses através de um grupo de WhatsApp vinculado à Educação Especial, composto por professores e famílias de 23 escolas públicas do Rio Grande do Sul. Indaga-se durante as observações realizadas neste estudo: como se deu o acompanhamento do AEE para esse público considerando nas aulas remotas as individualidades e peculiaridades de cada caso? Os estudantes conseguiram se manter conectados aos dispositivos digitais? Como foi trabalhar com os estudantes da educação especial que não possuem acesso à internet? O resultado aponta para duas razões que coadunam considerações indiscutíveis: o problema central, destacado em todas as falas, que reside na falta de acesso e qualidade à recursos tecnológicos, além da relação entre educação e educação especial que ainda constitui, discriminação, receio, insegurança, falta de debates, sendo terceirizada ao professor do AEE.","PeriodicalId":197620,"journal":{"name":"Revista Interdisciplinar em Educação e Territorialidade – RIET","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Tecnologias e Atendimento Educacional Especializado em tempos de pandemia\",\"authors\":\"R. K. Santos\",\"doi\":\"10.30612/riet.v2i2.14567\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A pandemia da COVID-19 expôs a sociedade a sérios problemas. 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Tecnologias e Atendimento Educacional Especializado em tempos de pandemia
A pandemia da COVID-19 expôs a sociedade a sérios problemas. Mais de 90% dos estudantes, dentre eles os que se enquadram como público-alvo da educação especial, foram afetados com o fechamento das escolas e, consequentemente com a suspensão das aulas presenciais. Com isso, o uso das tecnologias na educação tornou-se ainda mais urgente. Em meio ao caos vivemos o medo, mas ao mesmo tempo encaramos o desafio de tirar dessa experiência resultados positivos. Este artigo descreve como se deu a proposta da organização para os usos das tecnologias digitais nas aulas remotas para os estudantes com deficiência a partir do trabalho desenvolvido por professores do atendimento educacional especializado (AEE). O acompanhamento se deu por 12 meses através de um grupo de WhatsApp vinculado à Educação Especial, composto por professores e famílias de 23 escolas públicas do Rio Grande do Sul. Indaga-se durante as observações realizadas neste estudo: como se deu o acompanhamento do AEE para esse público considerando nas aulas remotas as individualidades e peculiaridades de cada caso? Os estudantes conseguiram se manter conectados aos dispositivos digitais? Como foi trabalhar com os estudantes da educação especial que não possuem acesso à internet? O resultado aponta para duas razões que coadunam considerações indiscutíveis: o problema central, destacado em todas as falas, que reside na falta de acesso e qualidade à recursos tecnológicos, além da relação entre educação e educação especial que ainda constitui, discriminação, receio, insegurança, falta de debates, sendo terceirizada ao professor do AEE.