R. Ruppenthal, C. Coutinho, Mara Regina Bonini Marzari
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As estratégias utilizadas foram a autoavaliação ao final de cada aula (Estratégia 1); atividades de produção textual utilizando linguagens diversas (Estratégia 2); e ao final do estudo da unidade realizou-se rodas de conversa, nos quais se avaliava os aspectos metodológicos positivos e negativos, bem como os conhecimentos construídos (Estratégia 3). Observou-se que a condução de diálogos para proporcionar aos alunos a consciência do aprendizado e/ou dificuldades foi importante para modificar atitudes em aula. Avaliar o aprendizado por meio de produções e não apenas com provas tradicionais, se mostrou viável para a maioria dos estudantes, apesar de alguns alunos afirmarem preferir provas. A estratégia 3 foi a mais interessante do ponto de vista do exercício de participação. Essa abertura para os alunos analisar e avaliar os diferentes momentos das sequências didáticas permitiu que os mesmos se envolvessem mais nas aulas posteriores. Ao mesmo tempo, essas estratégias possibilitam desenvolver a cultura da participação, habilidade de extrema valia no exercício da cidadania e democracia. ","PeriodicalId":155464,"journal":{"name":"Com a Palavra, o Professor","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Avaliação como estratégia de desenvolvimento da cultura da participação: uma experiência no ensino fundamental\",\"authors\":\"R. Ruppenthal, C. Coutinho, Mara Regina Bonini Marzari\",\"doi\":\"10.23864/CPP.V4I10.381\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A organização do ensino em sala de aula envolve diversas atividades, como o planejamento, implementação e a avaliação, que além de verificar a aprendizagem, deveria propiciar autonomia para a autogestão da formação por parte dos alunos. 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Avaliação como estratégia de desenvolvimento da cultura da participação: uma experiência no ensino fundamental
A organização do ensino em sala de aula envolve diversas atividades, como o planejamento, implementação e a avaliação, que além de verificar a aprendizagem, deveria propiciar autonomia para a autogestão da formação por parte dos alunos. Assim, o objetivo desse trabalho é relatar a utilização de estratégias de avaliação diversas. Trata-se de um trabalho qualitativo, de caráter exploratório, realizado com cinco turmas de ensino fundamental. Para a coleta de dados utilizou-se observação e depoimentos dos alunos. As estratégias utilizadas foram a autoavaliação ao final de cada aula (Estratégia 1); atividades de produção textual utilizando linguagens diversas (Estratégia 2); e ao final do estudo da unidade realizou-se rodas de conversa, nos quais se avaliava os aspectos metodológicos positivos e negativos, bem como os conhecimentos construídos (Estratégia 3). Observou-se que a condução de diálogos para proporcionar aos alunos a consciência do aprendizado e/ou dificuldades foi importante para modificar atitudes em aula. Avaliar o aprendizado por meio de produções e não apenas com provas tradicionais, se mostrou viável para a maioria dos estudantes, apesar de alguns alunos afirmarem preferir provas. A estratégia 3 foi a mais interessante do ponto de vista do exercício de participação. Essa abertura para os alunos analisar e avaliar os diferentes momentos das sequências didáticas permitiu que os mesmos se envolvessem mais nas aulas posteriores. Ao mesmo tempo, essas estratégias possibilitam desenvolver a cultura da participação, habilidade de extrema valia no exercício da cidadania e democracia.