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Centrada na articulação entre a figura materna e a ação política de mulheres/mães que atuam contra o assassinato de jovens negros, a capa da terceira edição impressa da Revista Afirmativa, examinada neste artigo, aciona um vínculo dialético entre vida e morte, contra o extermínio do povo preto. A ilustração, na materialidade de sua composição, constitui a potência de corpos femininos vivos no combate ao genocídio da juventude negra, subvertendo o discurso que a constitui como autora da violência. Investigamos como, deste modo, é conformada uma comunicabilidade que performa existências políticas capazes de tensionar a lógica policial do Estado moderno, deixando visíveis estruturas de sentimento que se sustentam numa ideia de coletivo para disputar outros modos de existir.