Marizângela Lissandra de Oliveira Santiago, Renata Adele de Lima Nunes, Raimunda Hermelinda Maia Macena
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Material e métodos: Consiste em estudo ecológico, do tipo exploratório-descritivo, de todos os casos de mortalidade decorrente de agressão por disparo de arma de fogo no Brasil (CID X93-X95), obtido por meio de dados secundários constantes no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde – DATASUS/TABNET, notificados no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 e coletados por local de residência. Resultados: Foram registrados 205.806 óbitos por disparo de arma de fogo, correspondendo a 72,5% de todos os óbitos por agressão do período. Dentre as vítimas, prenominou o sexo masculino (94,4%), faixa etária de 20 a 29 anos (40,4%) e solteiros (74,8%). Houve maior prevalência de pessoas pardas e pretas (75,5%) e de baixa escolaridade, visto que 56,4% possuíam de nenhum a sete anos de estudo. Conclusão: A população mais vulnerável aos óbitos decorrentes de agressão por disparo de arma de fogo são homens adultos jovens, solteiros, de pele morena a negra e de baixa escolaridade, sendo salutar a adoção de estratégias voltadas para controle dos homicídios nessa população. O tráfico de drogas e de armas de fogo, viabilizando a posse ilegal destas, pode estar relacionado à obtenção desse perfil de vítima. 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PERFIL DAS VÍTIMAS DE HOMICÍDIO POR ARMA DE FOGO NO BRASIL DE 2015 A 2019
Introdução: Os homicídios por arma de fogo são bastante prevalentes no Brasil, apesar da existência de uma política nacional de controle de armas de fogo e munição no país desde 2003. Conhecer o perfil das vítimas é de suma importância para orientar a adoção de estratégias mais efetivas voltadas para a redução e controle desse tipo de violência. Objetivo: Traçar o perfil das vítimas de homicídio por arma de fogo no Brasil, no período de 2015 a 2019. Material e métodos: Consiste em estudo ecológico, do tipo exploratório-descritivo, de todos os casos de mortalidade decorrente de agressão por disparo de arma de fogo no Brasil (CID X93-X95), obtido por meio de dados secundários constantes no Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde – DATASUS/TABNET, notificados no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2019 e coletados por local de residência. Resultados: Foram registrados 205.806 óbitos por disparo de arma de fogo, correspondendo a 72,5% de todos os óbitos por agressão do período. Dentre as vítimas, prenominou o sexo masculino (94,4%), faixa etária de 20 a 29 anos (40,4%) e solteiros (74,8%). Houve maior prevalência de pessoas pardas e pretas (75,5%) e de baixa escolaridade, visto que 56,4% possuíam de nenhum a sete anos de estudo. Conclusão: A população mais vulnerável aos óbitos decorrentes de agressão por disparo de arma de fogo são homens adultos jovens, solteiros, de pele morena a negra e de baixa escolaridade, sendo salutar a adoção de estratégias voltadas para controle dos homicídios nessa população. O tráfico de drogas e de armas de fogo, viabilizando a posse ilegal destas, pode estar relacionado à obtenção desse perfil de vítima. No entanto, são necessários mais estudos a respeito do tema no sentido de clarificar essa questão e identificar outros fatores relacionados a esse fenômeno.