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Exposição de crianças e travessias atlânticas: o trânsito de práticas e pessoas para o extremo sul da América Portuguesa (1750-1810)
A exposição de crianças foi um fenômeno comum no universo católico do período moderno. Amplamente praticado e tolerado em território ibérico, o episódio assumiu novas proporções com as expansões europeias, a partir do século XVI, chegando na bagagem do colonizador aos novos espaços territoriais. É justamente no intuito de perceber a expansão dessa prática que o presente artigo analisa as travessias atlânticas de expostos, os quais, enjeitados em Lisboa na infância, sobreviveram, cresceram e partiram para a América Portuguesa, onde se estabeleceram. Amparados na História Social e com um aporte teórico inspirado na micro-história italiana, percebemos como essas trajetórias podem trazer luz sobre a temática da exposição de crianças, a difusão de sua prática, nos dois lados do Atlântico.