{"title":"现代城市与工业化的关系:","authors":"Alcilia Afonso, Marjorie Jordana Garcia Fernandes","doi":"10.54686/revjat.v1i.61787","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente trabalho possui como objeto de reflexão a relação existente entre cidade moderna e industrialização, utilizando como estudo de caso, o bairro da Prata em Campina Grande, segunda maior cidade do Estado da Paraíba. O objetivo é observar de que maneira se deu esta relação entre a cidade que almejava a modernidade e o desenvolvimento econômico decorrente da implantação de uma política proposta pela SUDENE/ Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste no final dos anos 1950 e toda a década de 1960, que integrada a uma agenda municipal e estadual, fez com que a cidade fortalecesse a sua tendência industrial, e modificasse seu cenário urbano, com a criação de novos bairros, como o Distrito Industrial, e a consolidação de uma nova área residencial – o bairro da Prata - que adotou a modernidade arquitetônica em seu vocabulário projetual e construtivo, conforme será visto no decorrer do artigo. Justifica-se pela necessidade em dialogar o patrimônio industrial com o patrimônio moderno, observando-se que esta relação resultou na produção de um acervo de bens imóveis/ arquitetônicos e urbanísticos que transformou a cidade no recorte trabalhado, e que deixou como consequência um acervo rico, mas que correm sérios riscos na contemporaneidade, por não estar devidamente protegido. A metodologia de pesquisa adotada trabalha com duas linhas: 1) a da pesquisa histórica; 2) a da pesquisa arquitetônica e urbanística apoiada em autores como AFONSO (2019), SERRA (2006), GASTÓN e ROVIRA (2007). O aporte teórico apoia-se em autores como GAGNEBIN (1997), HARVEY (1992), ASCHER (2010), ARGAN (2005), SOUSA (2003). ","PeriodicalId":199409,"journal":{"name":"Revista Jatobá","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Relação entre cidade moderna e industrialização:\",\"authors\":\"Alcilia Afonso, Marjorie Jordana Garcia Fernandes\",\"doi\":\"10.54686/revjat.v1i.61787\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O presente trabalho possui como objeto de reflexão a relação existente entre cidade moderna e industrialização, utilizando como estudo de caso, o bairro da Prata em Campina Grande, segunda maior cidade do Estado da Paraíba. O objetivo é observar de que maneira se deu esta relação entre a cidade que almejava a modernidade e o desenvolvimento econômico decorrente da implantação de uma política proposta pela SUDENE/ Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste no final dos anos 1950 e toda a década de 1960, que integrada a uma agenda municipal e estadual, fez com que a cidade fortalecesse a sua tendência industrial, e modificasse seu cenário urbano, com a criação de novos bairros, como o Distrito Industrial, e a consolidação de uma nova área residencial – o bairro da Prata - que adotou a modernidade arquitetônica em seu vocabulário projetual e construtivo, conforme será visto no decorrer do artigo. Justifica-se pela necessidade em dialogar o patrimônio industrial com o patrimônio moderno, observando-se que esta relação resultou na produção de um acervo de bens imóveis/ arquitetônicos e urbanísticos que transformou a cidade no recorte trabalhado, e que deixou como consequência um acervo rico, mas que correm sérios riscos na contemporaneidade, por não estar devidamente protegido. A metodologia de pesquisa adotada trabalha com duas linhas: 1) a da pesquisa histórica; 2) a da pesquisa arquitetônica e urbanística apoiada em autores como AFONSO (2019), SERRA (2006), GASTÓN e ROVIRA (2007). O aporte teórico apoia-se em autores como GAGNEBIN (1997), HARVEY (1992), ASCHER (2010), ARGAN (2005), SOUSA (2003). \",\"PeriodicalId\":199409,\"journal\":{\"name\":\"Revista Jatobá\",\"volume\":\"13 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2019-12-26\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Jatobá\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54686/revjat.v1i.61787\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Jatobá","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54686/revjat.v1i.61787","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
O presente trabalho possui como objeto de reflexão a relação existente entre cidade moderna e industrialização, utilizando como estudo de caso, o bairro da Prata em Campina Grande, segunda maior cidade do Estado da Paraíba. O objetivo é observar de que maneira se deu esta relação entre a cidade que almejava a modernidade e o desenvolvimento econômico decorrente da implantação de uma política proposta pela SUDENE/ Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste no final dos anos 1950 e toda a década de 1960, que integrada a uma agenda municipal e estadual, fez com que a cidade fortalecesse a sua tendência industrial, e modificasse seu cenário urbano, com a criação de novos bairros, como o Distrito Industrial, e a consolidação de uma nova área residencial – o bairro da Prata - que adotou a modernidade arquitetônica em seu vocabulário projetual e construtivo, conforme será visto no decorrer do artigo. Justifica-se pela necessidade em dialogar o patrimônio industrial com o patrimônio moderno, observando-se que esta relação resultou na produção de um acervo de bens imóveis/ arquitetônicos e urbanísticos que transformou a cidade no recorte trabalhado, e que deixou como consequência um acervo rico, mas que correm sérios riscos na contemporaneidade, por não estar devidamente protegido. A metodologia de pesquisa adotada trabalha com duas linhas: 1) a da pesquisa histórica; 2) a da pesquisa arquitetônica e urbanística apoiada em autores como AFONSO (2019), SERRA (2006), GASTÓN e ROVIRA (2007). O aporte teórico apoia-se em autores como GAGNEBIN (1997), HARVEY (1992), ASCHER (2010), ARGAN (2005), SOUSA (2003).