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Para verificar associações entre o desfecho e as variáveis independentes, aplicou-se o teste Qui-quadrado. Ainda, realizou-se o Teste U de Mann-Whitney ou Teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Bonferroni. A análise estatística foi conduzida no programa SPSS, versão 18.0, considerado um intervalo de confiança em 95% (p≤0,05). Resultados: Dos 353 investigados, predominantemente, 90,4% dos universitários eram do sexo feminino e 65,2% tinham idade entre 18 e 25 anos. Em relação aos comportamentos de risco para transtornos alimentares, a prevalência foi de 25,5%. Ainda, observou-se associação com o sexo (p=0,032), idade (p=0,021), residir com irmão(s) (p=0,028) e o número de disciplinas cursadas (p=0,019). Conclusão: Observou-se que sexo, idade, residir com irmão(s) e número de disciplinas cursadas foram associados ao desfecho. 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Comportamentos de risco para transtornos alimentares em universitários da área da saúde do sul do Brasil
Introdução: Os comportamentos de risco para transtornos alimentares podem acarretar em inúmeros prejuízos à saúde e, em universitários, parecem influenciar negativamente no desempenho acadêmico. Objetivo: Avaliar comportamentos de risco para transtornos alimentares e fatores associados em universitários da área da saúde de uma Instituição de Ensino Superior (IES) do Sul do Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal, constituído por universitários da área da saúde de uma IES do Sul do Brasil. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário autoaplicável, investigando dados sociodemográficos e acadêmicos. Os comportamentos de risco para transtornos alimentares foram avaliados pelo Eating Attitudes Test (EAT-26). Para verificar associações entre o desfecho e as variáveis independentes, aplicou-se o teste Qui-quadrado. Ainda, realizou-se o Teste U de Mann-Whitney ou Teste de Kruskal-Wallis com post-hoc de Bonferroni. A análise estatística foi conduzida no programa SPSS, versão 18.0, considerado um intervalo de confiança em 95% (p≤0,05). Resultados: Dos 353 investigados, predominantemente, 90,4% dos universitários eram do sexo feminino e 65,2% tinham idade entre 18 e 25 anos. Em relação aos comportamentos de risco para transtornos alimentares, a prevalência foi de 25,5%. Ainda, observou-se associação com o sexo (p=0,032), idade (p=0,021), residir com irmão(s) (p=0,028) e o número de disciplinas cursadas (p=0,019). Conclusão: Observou-se que sexo, idade, residir com irmão(s) e número de disciplinas cursadas foram associados ao desfecho. A identificação dos fatores associados favorece a identificação precoce desses comportamentos, oportunizando o tratamento adequado e a prevenção de complicações de saúde.