电子商务领域的创意经济

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Assumindo esse desafio, este artigo apresenta uma análise holística da literatura sobre a economia criativa no campo do comércio eletrônico, revisa os principais indicadores para medir o comércio eletrônico e define as principais provisões técnicas a serem incluídas como fonte de dados para o Produto Interno Bruto (PIB) da economia da cultura e das indústrias criativas brasileira, que constam no estudo MCC-ENET, produzido pela Câmara Brasileira de Economia Digital e pela empresa Neotrust. Este artigo deve ser entendido como uma base inicial para definir uma agenda de pesquisa consistente para este campo inexplorado: as estatísticas de comércio eletrônico para a economia criativa. Em 2019, o comércio eletrônico brasileiro[2] cresceu 16% em relação a 2018[3]. Um ano depois, o aumento anual foi de 41%, mostrando a rapidez com que as pequenas e médias empresas (PMEs) adotaram o ambiente digital para sobreviver durante a pandemia de Covid-19. Por outro lado, 2020 não foi um ano fácil para a economia criativa[4] (EC). A restrição à circulação humana imposta mundialmente representou uma contração para as indústrias culturais e criativas em suas receitas que variou entre 20% e 40%, aproximadamente, nos diferentes países, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)[5]. Nesse cenário complexo, as indústrias criativas das PMEs fortaleceram sua presença virtual, enfrentaram o desafio de entender o ecossistema do comércio eletrônico e adotaram seu novo paradigma: a experiência omnicanal[6] do cliente. No entanto, a relação entre economia criativa e comércio eletrônico não é uma novidade. Antes de 2020, a literatura registrava um amplo espectro de indústrias criativas que comercializavam seus produtos por meio de plataformas especializadas (marketplaces) e lojas on-line, mesmo que a terminologia, as vicissitudes e os desafios do comércio eletrônico permaneçam imperceptíveis às partes interessadas e às políticas públicas. Para entender essas contradições, este artigo levantou algumas questões: como a EC e o comércio eletrônico foram integrados? Quais desafios fortalecem a correlação entre os dois ecossistemas? Quais indicadores monetários poderiam ser medidos para capturar o fluxo econômico de produtos criativos comercializados pelos canais de comércio eletrônico? As respostas estão divididas em três partes. A primeira analisa a literatura sobre a EC na área de comércio eletrônico e identifica aspectos conceituais para uma agenda interdisciplinar. A segunda destaca os principais indicadores para medir o comércio eletrônico. 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Por outro lado, 2020 não foi um ano fácil para a economia criativa[4] (EC). A restrição à circulação humana imposta mundialmente representou uma contração para as indústrias culturais e criativas em suas receitas que variou entre 20% e 40%, aproximadamente, nos diferentes países, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)[5]. Nesse cenário complexo, as indústrias criativas das PMEs fortaleceram sua presença virtual, enfrentaram o desafio de entender o ecossistema do comércio eletrônico e adotaram seu novo paradigma: a experiência omnicanal[6] do cliente. No entanto, a relação entre economia criativa e comércio eletrônico não é uma novidade. 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摘要

在2020年之前,电子商务和创意经济之间的关系让我们想到了Netflix、iTunes或亚马逊。然而,早在2020年全球市场发生深刻变化之前,这两个生态系统之间的相关性就已经超越了这些例子。此时,广泛的创意代理网络被迫理解B2B、B2C、C2C、B2G和G2C[1]交易背后的逻辑,与新旧数字中介(市场、支付门户、数字钱包等)互动,并提供全渠道的客户体验。因此,今天任何衡量创意商品和服务的经济贡献的建议都必须考虑线下和线上渠道(平台、网上商店、社交网络等),以提供创意经济的准确画面。假设这一挑战,本文提供了一个整体分析文学创意经济的电子商务,还没有电子商务的主要指标来衡量和定义的主要技术性条款包含数据的源头的国内生产总值(gdp)巴西经济文化及创意产业在MCC -ENET研究,由巴西数字经济和Neotrust的公司。这篇文章应该被理解为一个初步的基础,为这个未探索的领域定义一个一致的研究议程:电子商务统计的创意经济。2019年,巴西电子商务[2]比2018年[3]增长16%。一年后,年增长率为41%,这表明中小企业(smes)在Covid-19大流行期间采用数字环境生存的速度是多么快。另一方面,2020年对创意经济[4](EC)来说不是轻松的一年。根据联合国教育、科学及文化组织(Unesco)[5]的数据,全球范围内对人口流动的限制代表了文化和创意产业收入的收缩,在不同国家约为20%至40%。在这种复杂的情况下,中小企业的创意产业加强了他们的虚拟存在,面对理解电子商务生态系统的挑战,并采用了他们的新范式:全渠道客户体验[6]。然而,创意经济和电子商务之间的关系并不新鲜。在2020年之前,文献记录一个推广的创意产业服务产品通过专业平台(marketplaces)和在线商店,即使电子贸易术语的变迁和挑战仍然听不清的利益相关者和公共政策。为了理解这些矛盾,本文提出了一些问题:电子商务和电子商务是如何整合的?哪些挑战加强了这两个生态系统之间的相关性?可以衡量哪些货币指标来捕捉通过电子商务渠道营销的创意产品的经济流动?答案分为三个部分。第一部分分析了电子商务领域的电子商务文献,并确定了跨学科议程的概念方面。第二部分强调了衡量电子商务的主要指标。第三部分提供了估计在网上商店购买的创意产品的经济交易的指导方针。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Economia criativa no cenário de comércio eletrônico
Antes de 2020, a relação entre o comércio eletrônico e a economia criativa nos levava a pensar em Netflix, iTunes ou Amazon. No entanto, a correlação entre os dois ecossistemas já ia além desses exemplos mesmo antes de 2020, quando o mercado mundial foi profundamente transformado. Nesse momento, a extensa rede de agentes criativos foi forçada a entender a lógica por trás das transações B2B, B2C, C2C, B2G e G2C[1], interagindo com novos e antigos intermediários digitais (marketplace, portais de pagamentos, carteiras digitais etc.), e a oferecer uma experiência omnicanal ao cliente. Por essa razão, hoje qualquer proposta de medição da contribuição econômica de bens e serviços criativos deve considerar os canais off-line e on-line (plataformas, lojas on-line, redes sociais etc.) para oferecer um retrato preciso da economia criativa. Assumindo esse desafio, este artigo apresenta uma análise holística da literatura sobre a economia criativa no campo do comércio eletrônico, revisa os principais indicadores para medir o comércio eletrônico e define as principais provisões técnicas a serem incluídas como fonte de dados para o Produto Interno Bruto (PIB) da economia da cultura e das indústrias criativas brasileira, que constam no estudo MCC-ENET, produzido pela Câmara Brasileira de Economia Digital e pela empresa Neotrust. Este artigo deve ser entendido como uma base inicial para definir uma agenda de pesquisa consistente para este campo inexplorado: as estatísticas de comércio eletrônico para a economia criativa. Em 2019, o comércio eletrônico brasileiro[2] cresceu 16% em relação a 2018[3]. Um ano depois, o aumento anual foi de 41%, mostrando a rapidez com que as pequenas e médias empresas (PMEs) adotaram o ambiente digital para sobreviver durante a pandemia de Covid-19. Por outro lado, 2020 não foi um ano fácil para a economia criativa[4] (EC). A restrição à circulação humana imposta mundialmente representou uma contração para as indústrias culturais e criativas em suas receitas que variou entre 20% e 40%, aproximadamente, nos diferentes países, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)[5]. Nesse cenário complexo, as indústrias criativas das PMEs fortaleceram sua presença virtual, enfrentaram o desafio de entender o ecossistema do comércio eletrônico e adotaram seu novo paradigma: a experiência omnicanal[6] do cliente. No entanto, a relação entre economia criativa e comércio eletrônico não é uma novidade. Antes de 2020, a literatura registrava um amplo espectro de indústrias criativas que comercializavam seus produtos por meio de plataformas especializadas (marketplaces) e lojas on-line, mesmo que a terminologia, as vicissitudes e os desafios do comércio eletrônico permaneçam imperceptíveis às partes interessadas e às políticas públicas. Para entender essas contradições, este artigo levantou algumas questões: como a EC e o comércio eletrônico foram integrados? Quais desafios fortalecem a correlação entre os dois ecossistemas? Quais indicadores monetários poderiam ser medidos para capturar o fluxo econômico de produtos criativos comercializados pelos canais de comércio eletrônico? As respostas estão divididas em três partes. A primeira analisa a literatura sobre a EC na área de comércio eletrônico e identifica aspectos conceituais para uma agenda interdisciplinar. A segunda destaca os principais indicadores para medir o comércio eletrônico. Já a terceira oferece diretrizes para estimar as transações econômicas de produtos criativos adquiridos em lojas on-line.
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