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Foi realizada avaliação através do Perme escore, seguida do TD6, com análise da saturação periférica de oxigênio (SpO2), frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva do esforço através da escala de Borg, antes e imediatamente após o TD6. Foram avaliados 31 pacientes, com idade média de 51,9 anos. O dispositivo de O2 mais utilizado foi o cateter nasal (CN), em 64,5% dos pacientes. Em relação à FC, PA e escala de Borg, pudemos observar um aumento no valor médio dessas variáveis após o TD6. A SpO2 teve uma média menor quando comparada à avaliação inicial do TD6. O teste foi finalizado por 86,9% dos pacientes, sendo que, destes, 48,3% finalizaram com interrupções; 12,9% dos participantes suspenderam o teste. 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Avaliação da capacidade física em pacientes hospitalizados com diagnóstico de COVID-19
RESUMO A infecção por SARS-CoV-2 pode ocasionar a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), levando a hipoxemia. A avaliação da capacidade física pode ser realizada anteriormente à alta hospitalar, através de testes de exercícios submáximos. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade física e a tolerância ao exercício físico por meio do teste de degrau de seis minutos (TD6) em pacientes hospitalizados com diagnóstico de COVID-19 que fizeram uso de suporte de oxigênio (O2) durante a internação. Trata-se de um estudo prospectivo e intervencionista, incluindo pacientes com idade entre 18 e 90 anos, que necessitaram de oxigenoterapia durante a hospitalização. Foi realizada avaliação através do Perme escore, seguida do TD6, com análise da saturação periférica de oxigênio (SpO2), frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e percepção subjetiva do esforço através da escala de Borg, antes e imediatamente após o TD6. Foram avaliados 31 pacientes, com idade média de 51,9 anos. O dispositivo de O2 mais utilizado foi o cateter nasal (CN), em 64,5% dos pacientes. Em relação à FC, PA e escala de Borg, pudemos observar um aumento no valor médio dessas variáveis após o TD6. A SpO2 teve uma média menor quando comparada à avaliação inicial do TD6. O teste foi finalizado por 86,9% dos pacientes, sendo que, destes, 48,3% finalizaram com interrupções; 12,9% dos participantes suspenderam o teste. O TD6 foi capaz de avaliar a capacidade física e a tolerância ao exercício, tornando-se uma ferramenta eficaz para avaliação do paciente com COVID-19.