ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE TEORIA E PRÁXIS PEDAGÓGICA

ESTE ARTIGO RESULTA DE UMA PESQUISA APLICADA JUNTO À DOCENTES DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BARRA DE SANTA ROSA, PB. A FIM DE REFLETIR ACERCA DAS CONCEPÇÕES DE E ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, ASSIM COMO O REFLEXO DESTAS EM SEU FAZER PEDAGÓGICO. TAMBÉM NOS PROPOMOS A DISCUTIR OS EQUÍVOCOS OCORRIDOS ACERCA DO QUE SE ENTENDE POR ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO. O OBJETIVO CENTRAL DO ARTIGO FOI INVESTIGAR SE AS PROFESSORAS PESQUISADAS CONCEBEM A ALFABETIZAÇÃO E O LETRAMENTO COMO LINGUAGENS INTERDEPENDENTES E INDISSOCIÁVEIS. COMO SUPORTE TEÓRICO NOS AMPARAMOS NAS REFLEXÕES ACERCA DE LETRAMENTO NAS IDEIAS DE SOARES (2001, 2006, 2021A, 2021B), ROJO (2012,2019), KLEIMAN (2008). NO QUE SE REFERE ÀS QUESTÕES DE PRÁTICA PEDAGÓGICA RECORREMOS A NÓVOA (2011), TARDIF (2000). POR SE TRATAR DE UM ESTUDO INTERPRETATIVISTA DE ABORDAGEM QUANTI-QUALITATIVA, NOS AMPARAMOS EM GIL (2019). OS RESULTADOS EVIDENCIARAM QUE AS DOCENTES COLABORADORAS, APRESENTAM EQUÍVOCOS NA COMPREENSÃO DOS CONCEITOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO, ENTENDO-OS COMO SINÔNIMOS; MOSTRARAM TAMBÉM QUE EM SUA MAIORIA AS PROFESSORAS CONFUNDEM UM ENSINO NA PERSPECTIVA DO LETRAMENTO COM UM ENSINO TRADICIONAL; QUASE METADE DELAS NÃO CONCEBEM QUE O LETRAMENTO ESTÁ EM FUNÇÃO DE SOCIEDADE GRAFOCÊNTRICA. AS REFLEXÕES ADVINDAS DOS RESULTADOS, COLABORAM PARA O ALARGAMENTO DOS DEBATES SOBRE A RELAÇÃO QUE HÁ ENTRE A TEORIA E O FAZER DOCENTE. TRATA-SE DE UMA PESQUISA COM ABORDAGEM QUANTI-QUALITATIVA, QUE TEVE COMO FERRAMENTA DE COLETA DE DADOS UM QUESTIONÁRIO SEMIESTRUTURADO ON-LINE, NO GOOGLE FORMS, RESPONDIDO POR CERCA DE 86,66% DOS DOCENTES PESQUISADOS.