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A participação do goberno Getúlio Vargas (1951-1954) Na deposição de Jacobo Arbenz e o fim da aliança estratégica entre Brasil e Estados Unidos
Este artigo procura discutir a participação do governo Getúlio Vargas (1951-1954), por meio das ações da diplomacia brasileira, em estreita cooperação com o governo norte-americano, no progressivo isolamento político da Guatemala em organizações internacionais, tais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Conselho de Segurança da ONU. Trabalha-se com a idéia de que a orientação da política externa brasileira no período foi motivada, sobretudo pela parceria estratégica com os Estados Unidos; pelo arraigado anticomunismo das autoridades brasileiras e pela tradição jurídica da diplomacia brasileira que privilegiava o fortalecimento da OEA como principal mecanismo de segurança do hemisfério contra o peronismo, a ideologia comunista e consequentemente a URSS.