Gabriela Reis Duarte, Erika Maria Silva Gonzaga, Evellyn Monick da Silveira Aguiar, Emily Karine Martins Mota, T. Siebert
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Objetivos: investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres de Santarém, Pará. Além disso, identificar quais hortaliças e feiras têm maior incidência de contaminação. Material e métodos: Foram adquiridas 42 amostras de alface, couve e cheiro-verde. As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Em cada feira, as bancas foram escolhidas aleatoriamente. As amostras foram analisadas através das técnicas de sedimentação espontânea e flutuação, com adaptações para olerícolas, totalizando 84 lâminas lidas. Resultados: Todas as variedades de hortaliças examinadas apresentaram algum grau de contaminação, sendo a alface (35%) e o cheiro-verde (35%) os mais frequentes. A feira 3, localizada na zona norte da cidade, foi a que teve taxa mais elevada de contaminação (50%). As espécies de enteroparasitas encontradas foram: Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Endolimax nana, Balantidium coli, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermiculares. A espécie mais frequente foi E. histolytica, que causa a disenteria amebiana. Conclusão: É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do armazenamento dessas hortaliças nas feiras. 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PRESENÇA DE ENTEROPARASITAS EM HORTALIÇAS COMERCIALIZADAS NAS PRINCIPAIS FEIRAS LIVRES DA CIDADE DE SANTARÉM, PARÁ, BRASIL
Introdução: As hortaliças estão ocupando cada vez mais espaço nas refeições dos brasileiros. Entretanto, esses alimentos, quando contaminados pelo meio ambiente ou pelo processo de manipulação, favorecem a cadeia de transmissão de parasitoses intestinais. As verduras podem conter cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos, levando a um grave problema de saúde pública no Brasil. As manifestações clínicas mais comuns dessas parasitoses são: diarreia, náuseas, dificuldade de ganhar peso, anemia, má absorção de nutrientes, entre outras. Na Amazônia, a cidade de Santarém ocupa o 3º pior lugar no ranking de saneamento básico do país. Objetivos: investigar quais os tipos mais comuns de enteroparasitas presentes na alface, couve e cheiro-verde comercializados em três feiras livres de Santarém, Pará. Além disso, identificar quais hortaliças e feiras têm maior incidência de contaminação. Material e métodos: Foram adquiridas 42 amostras de alface, couve e cheiro-verde. As coletas foram realizadas entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Em cada feira, as bancas foram escolhidas aleatoriamente. As amostras foram analisadas através das técnicas de sedimentação espontânea e flutuação, com adaptações para olerícolas, totalizando 84 lâminas lidas. Resultados: Todas as variedades de hortaliças examinadas apresentaram algum grau de contaminação, sendo a alface (35%) e o cheiro-verde (35%) os mais frequentes. A feira 3, localizada na zona norte da cidade, foi a que teve taxa mais elevada de contaminação (50%). As espécies de enteroparasitas encontradas foram: Entamoeba histolytica, Entamoeba coli, Endolimax nana, Balantidium coli, Ascaris lumbricoides e Enterobius vermiculares. A espécie mais frequente foi E. histolytica, que causa a disenteria amebiana. Conclusão: É fundamental a adoção de medidas que tragam melhorias na qualidade higiênico-sanitária do armazenamento dessas hortaliças nas feiras. E faz-se necessária a conscientização da população a cerca da forma correta de higienização das verduras no momento do consumo.