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Periferias “móveis”: seguindo experiências de realizadores (áudio)visuais nas margens da metrópole
No capítulo, parto da experiência acumulada ao longo de mais de dez anos acompanhando etnograficamente um conjunto diversificado de ações e mobilizações protagonizadas por uma geração contemporânea de realizadores(as) audiovisuais “periféricos(as)”, com vistas a demonstrar como esses sujeitos tem se valido do uso tático de dispositivos digitais – câmeras, projetores, gravadores, microfones e até drones – para desenvolverem e fazerem circular um conjunto renovado de saberes sobre as desigualdades socioespaciais urbanas. Argumento que tais in-terlocutores(as) tem concentrado esforços na tentativa de converter a “periferia”, para além de um demarcador geográfico rígido, numa posição epistêmica ou numa perspectiva contra-hegemônica, responsável por tornar visível um amplo e complexo conjunto de processos socioespaciais que costuma ser ocultado pelas tipologias binárias fixas, no tocante ao entendimento da paisagem se-gregada de São Paulo.