D. Frias, Rafael Ovídio de Oliveira, Karine Ferreira Barbosa
{"title":"巴西南马托格罗索州2019 - 2021年可能传播狂犬病的动物疾病概况","authors":"D. Frias, Rafael Ovídio de Oliveira, Karine Ferreira Barbosa","doi":"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Considerada uma das mais graves doenças tropicais negligenciadas (DTN) do mundo, a raiva promove grande impacto à saúde pública devido a sua evolução letal e ao elevado custo social e econômico. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico das agressões por animais potencialmente transmissores de raiva, no estado de Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2019 a 2021. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal, qualiquantitativo, com dados secundários codificados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação: ano e mês, município e zona de ocorrência, idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de exposição, região anatômica atingida, características do ferimento, espécie e condição do animal agressor e tratamento preconizado. Foram registradas 24.362 notificações de agressões, com prevalência média de 8,7/1.000 hab. Janeiro apresentou o maior número de notificações. Destacaram-se, entre os agredidos, crianças entre 1 e 9 anos de idade do sexo masculino. A zona de ocorrência de 89,5% dos agravos foi urbana e 81,7% foram provocados por cães. Dentre os indivíduos agredidos, 79,2% receberam tratamento antirrábico pós-exposição com uso de imunobiológico. O estado registrou baixa prevalência de agravos por animais. Notaram-se falhas de preenchimento das fichas de notificação e nos critérios de inclusão de agravos com animais potencialmente transmissores da raiva.","PeriodicalId":306125,"journal":{"name":"Revista Baiana de Saúde Pública","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Perfil dos agravos com animais potencialmente transmissores da raiva, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2019 a 2021\",\"authors\":\"D. Frias, Rafael Ovídio de Oliveira, Karine Ferreira Barbosa\",\"doi\":\"10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Considerada uma das mais graves doenças tropicais negligenciadas (DTN) do mundo, a raiva promove grande impacto à saúde pública devido a sua evolução letal e ao elevado custo social e econômico. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico das agressões por animais potencialmente transmissores de raiva, no estado de Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2019 a 2021. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal, qualiquantitativo, com dados secundários codificados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação: ano e mês, município e zona de ocorrência, idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de exposição, região anatômica atingida, características do ferimento, espécie e condição do animal agressor e tratamento preconizado. Foram registradas 24.362 notificações de agressões, com prevalência média de 8,7/1.000 hab. Janeiro apresentou o maior número de notificações. Destacaram-se, entre os agredidos, crianças entre 1 e 9 anos de idade do sexo masculino. A zona de ocorrência de 89,5% dos agravos foi urbana e 81,7% foram provocados por cães. Dentre os indivíduos agredidos, 79,2% receberam tratamento antirrábico pós-exposição com uso de imunobiológico. O estado registrou baixa prevalência de agravos por animais. Notaram-se falhas de preenchimento das fichas de notificação e nos critérios de inclusão de agravos com animais potencialmente transmissores da raiva.\",\"PeriodicalId\":306125,\"journal\":{\"name\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"volume\":\"18 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-12-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Baiana de Saúde Pública\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Baiana de Saúde Pública","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22278/2318-2660.2022.v46.n4.a3622","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Perfil dos agravos com animais potencialmente transmissores da raiva, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2019 a 2021
Considerada uma das mais graves doenças tropicais negligenciadas (DTN) do mundo, a raiva promove grande impacto à saúde pública devido a sua evolução letal e ao elevado custo social e econômico. O objetivo desta pesquisa foi descrever o perfil epidemiológico das agressões por animais potencialmente transmissores de raiva, no estado de Mato Grosso do Sul, durante os anos de 2019 a 2021. Foi realizado um estudo epidemiológico retrospectivo, transversal, qualiquantitativo, com dados secundários codificados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação: ano e mês, município e zona de ocorrência, idade, sexo, raça, escolaridade, tipo de exposição, região anatômica atingida, características do ferimento, espécie e condição do animal agressor e tratamento preconizado. Foram registradas 24.362 notificações de agressões, com prevalência média de 8,7/1.000 hab. Janeiro apresentou o maior número de notificações. Destacaram-se, entre os agredidos, crianças entre 1 e 9 anos de idade do sexo masculino. A zona de ocorrência de 89,5% dos agravos foi urbana e 81,7% foram provocados por cães. Dentre os indivíduos agredidos, 79,2% receberam tratamento antirrábico pós-exposição com uso de imunobiológico. O estado registrou baixa prevalência de agravos por animais. Notaram-se falhas de preenchimento das fichas de notificação e nos critérios de inclusão de agravos com animais potencialmente transmissores da raiva.