Thainá de Almeida Lima, Gleicyane Silva Gomes, Polyanne Soares DE Barros, J. V. D. O. Melo
{"title":"多囊卵巢综合征(pcos)患者胰岛素抵抗(ir)的相关性","authors":"Thainá de Almeida Lima, Gleicyane Silva Gomes, Polyanne Soares DE Barros, J. V. D. O. Melo","doi":"10.51161/conalab/7872","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é um distúrbio com um expressivo grau epidemiológico, que é caracterizada por hiperandrogenemia, hiperinsulinemia e secreção desordenada de adipocinas. A Resistência à Insulina (RI) demonstra ser uma alteração metabólica pertinente em relação a homeostase, com alto grau de incidência em portadoras de SOP podendo afetar uma grande parcela das pacientes. Objetivo: Compreender os fatores que influenciam a Resistência à Insulina e as mudanças fisiológicas geradas em portadoras da SOP. Metodologia: Foi realizado um levantamento nas bases de dados PubMed, Scielo e Google acadêmico, com estudos que abordassem a relação e influência da resistência à insulina em casos de SOP. Foram utilizados os descritores “Insulin resistance” e “Polycystic ovary syndrome”. Resultados: Por intermédio de pesquisas nas bases de dados, o presente resumo relata a RI como uma característica marcante em casos de SOP, mesmo na ausência de sobrepeso. Esse comprometimento se deve a uma resposta celular inadequada à ação da insulina, em que sua homeostase pode manifestar algumas alterações como glicemia de jejum alterada, tolerância diminuída a glicose ou um risco aumentado para obesidade, intolerância à glicose, Diabetes Mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares.A resistência à insulina provoca dificuldades relacionadas a maturação do óvulo e folículos, pois há um defeito na sinalização do receptor da insulina ovariana (aumento da fosforilação da serina do receptor e do substrato-1). A insulina modula a esteroidogênese ovariana por meio do receptor cognato, o que resulta na interrupção da sinalização da insulina. Consequentemente em resposta a RI as células teca do ovário secretam mais andrógenos. Conclusão: É importante salientar que, embora possa ser controlada através de bons hábitos e meios farmacológicos, as mudanças homeostáticas causadas por esse distúrbio não apresentam cura, sendo necessário uma vigilância em portadoras de SOP, como feito em pacientes com hipertensão. Percebe-se também, a obscuridade ligada aos mecanismos que provocam a insensibilidade celular a insulina, necessitando de uma continua pesquisa relacionada ao descobrimento dos mesmos, visando a elaboração de tratamentos mais eficazes.","PeriodicalId":107474,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"CORRELAÇÃO DA RESISTÊNCIA À INSULINA (RI) EM PORTADORAS DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP)\",\"authors\":\"Thainá de Almeida Lima, Gleicyane Silva Gomes, Polyanne Soares DE Barros, J. V. D. O. Melo\",\"doi\":\"10.51161/conalab/7872\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é um distúrbio com um expressivo grau epidemiológico, que é caracterizada por hiperandrogenemia, hiperinsulinemia e secreção desordenada de adipocinas. A Resistência à Insulina (RI) demonstra ser uma alteração metabólica pertinente em relação a homeostase, com alto grau de incidência em portadoras de SOP podendo afetar uma grande parcela das pacientes. Objetivo: Compreender os fatores que influenciam a Resistência à Insulina e as mudanças fisiológicas geradas em portadoras da SOP. Metodologia: Foi realizado um levantamento nas bases de dados PubMed, Scielo e Google acadêmico, com estudos que abordassem a relação e influência da resistência à insulina em casos de SOP. Foram utilizados os descritores “Insulin resistance” e “Polycystic ovary syndrome”. Resultados: Por intermédio de pesquisas nas bases de dados, o presente resumo relata a RI como uma característica marcante em casos de SOP, mesmo na ausência de sobrepeso. Esse comprometimento se deve a uma resposta celular inadequada à ação da insulina, em que sua homeostase pode manifestar algumas alterações como glicemia de jejum alterada, tolerância diminuída a glicose ou um risco aumentado para obesidade, intolerância à glicose, Diabetes Mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares.A resistência à insulina provoca dificuldades relacionadas a maturação do óvulo e folículos, pois há um defeito na sinalização do receptor da insulina ovariana (aumento da fosforilação da serina do receptor e do substrato-1). A insulina modula a esteroidogênese ovariana por meio do receptor cognato, o que resulta na interrupção da sinalização da insulina. Consequentemente em resposta a RI as células teca do ovário secretam mais andrógenos. Conclusão: É importante salientar que, embora possa ser controlada através de bons hábitos e meios farmacológicos, as mudanças homeostáticas causadas por esse distúrbio não apresentam cura, sendo necessário uma vigilância em portadoras de SOP, como feito em pacientes com hipertensão. Percebe-se também, a obscuridade ligada aos mecanismos que provocam a insensibilidade celular a insulina, necessitando de uma continua pesquisa relacionada ao descobrimento dos mesmos, visando a elaboração de tratamentos mais eficazes.\",\"PeriodicalId\":107474,\"journal\":{\"name\":\"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais\",\"volume\":\"17 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-07-02\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.51161/conalab/7872\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro On-line Multiprofissional de Análises Clínicas e Laboratoriais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/conalab/7872","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
CORRELAÇÃO DA RESISTÊNCIA À INSULINA (RI) EM PORTADORAS DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP)
Introdução: A Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é um distúrbio com um expressivo grau epidemiológico, que é caracterizada por hiperandrogenemia, hiperinsulinemia e secreção desordenada de adipocinas. A Resistência à Insulina (RI) demonstra ser uma alteração metabólica pertinente em relação a homeostase, com alto grau de incidência em portadoras de SOP podendo afetar uma grande parcela das pacientes. Objetivo: Compreender os fatores que influenciam a Resistência à Insulina e as mudanças fisiológicas geradas em portadoras da SOP. Metodologia: Foi realizado um levantamento nas bases de dados PubMed, Scielo e Google acadêmico, com estudos que abordassem a relação e influência da resistência à insulina em casos de SOP. Foram utilizados os descritores “Insulin resistance” e “Polycystic ovary syndrome”. Resultados: Por intermédio de pesquisas nas bases de dados, o presente resumo relata a RI como uma característica marcante em casos de SOP, mesmo na ausência de sobrepeso. Esse comprometimento se deve a uma resposta celular inadequada à ação da insulina, em que sua homeostase pode manifestar algumas alterações como glicemia de jejum alterada, tolerância diminuída a glicose ou um risco aumentado para obesidade, intolerância à glicose, Diabetes Mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares.A resistência à insulina provoca dificuldades relacionadas a maturação do óvulo e folículos, pois há um defeito na sinalização do receptor da insulina ovariana (aumento da fosforilação da serina do receptor e do substrato-1). A insulina modula a esteroidogênese ovariana por meio do receptor cognato, o que resulta na interrupção da sinalização da insulina. Consequentemente em resposta a RI as células teca do ovário secretam mais andrógenos. Conclusão: É importante salientar que, embora possa ser controlada através de bons hábitos e meios farmacológicos, as mudanças homeostáticas causadas por esse distúrbio não apresentam cura, sendo necessário uma vigilância em portadoras de SOP, como feito em pacientes com hipertensão. Percebe-se também, a obscuridade ligada aos mecanismos que provocam a insensibilidade celular a insulina, necessitando de uma continua pesquisa relacionada ao descobrimento dos mesmos, visando a elaboração de tratamentos mais eficazes.