{"title":"流行病与教师培训政策:能力建设与应急案例研究","authors":"D. Moraes, A. Torres","doi":"10.14244/198271996181","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Visando pensar as políticas de formação de professores, este estudo busca analisar as percepções de um grupo de docentes de uma universidade pública durante a pandemia de Covid-19 a respeito das contribuições de uma formação continuada como proposta de capacitação e de contingenciamento sobre o tema avaliação da aprendizagem. Para isso, foi realizado um estudo de caso qualitativo. A Teoria da Cognição Distribuída foi selecionada como referencial epistemológico e como unidade de análise. A coleta de dados deu-se a partir da análise documental do desenho didático da formação, da observação e de dois questionários respondidos pelos docentes participantes. Os resultados indicam que a natureza da formação trouxe várias contribuições positivas para se pensar as políticas de formação necessárias às universidades, ao possibilitar que os professores construíssem novos conhecimentos sobre a avaliação da aprendizagem e vivenciassem diferentes experiências e novas alternativas didáticas para avaliar. Os dados ainda revelam que, após um ano da formação, os professores ainda percebem a avaliação como componente a serviço da aprendizagem e que não estão alheios ou indiferentes a uma prática avaliativa mais democrática, humanizada e pedagógica, mas que nem todos conseguem colocar isso em prática. Para tanto, se faz necessário pensar em políticas de formação mais amplas e contínuas, que oportunizem ao docente a construção de um conhecimento coletivo e o entendimento do seu papel como um sujeito autor de sua prática, alguém que tem muito a contribuir e que está em constante formação.","PeriodicalId":131472,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação","volume":"58 33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Pandemia e política de formação docente: estudo de caso sobre a capacitação e contingenciamento\",\"authors\":\"D. Moraes, A. Torres\",\"doi\":\"10.14244/198271996181\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Visando pensar as políticas de formação de professores, este estudo busca analisar as percepções de um grupo de docentes de uma universidade pública durante a pandemia de Covid-19 a respeito das contribuições de uma formação continuada como proposta de capacitação e de contingenciamento sobre o tema avaliação da aprendizagem. Para isso, foi realizado um estudo de caso qualitativo. A Teoria da Cognição Distribuída foi selecionada como referencial epistemológico e como unidade de análise. A coleta de dados deu-se a partir da análise documental do desenho didático da formação, da observação e de dois questionários respondidos pelos docentes participantes. Os resultados indicam que a natureza da formação trouxe várias contribuições positivas para se pensar as políticas de formação necessárias às universidades, ao possibilitar que os professores construíssem novos conhecimentos sobre a avaliação da aprendizagem e vivenciassem diferentes experiências e novas alternativas didáticas para avaliar. Os dados ainda revelam que, após um ano da formação, os professores ainda percebem a avaliação como componente a serviço da aprendizagem e que não estão alheios ou indiferentes a uma prática avaliativa mais democrática, humanizada e pedagógica, mas que nem todos conseguem colocar isso em prática. Para tanto, se faz necessário pensar em políticas de formação mais amplas e contínuas, que oportunizem ao docente a construção de um conhecimento coletivo e o entendimento do seu papel como um sujeito autor de sua prática, alguém que tem muito a contribuir e que está em constante formação.\",\"PeriodicalId\":131472,\"journal\":{\"name\":\"Revista Eletrônica de Educação\",\"volume\":\"58 33 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-29\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Eletrônica de Educação\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14244/198271996181\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Eletrônica de Educação","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14244/198271996181","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Pandemia e política de formação docente: estudo de caso sobre a capacitação e contingenciamento
Visando pensar as políticas de formação de professores, este estudo busca analisar as percepções de um grupo de docentes de uma universidade pública durante a pandemia de Covid-19 a respeito das contribuições de uma formação continuada como proposta de capacitação e de contingenciamento sobre o tema avaliação da aprendizagem. Para isso, foi realizado um estudo de caso qualitativo. A Teoria da Cognição Distribuída foi selecionada como referencial epistemológico e como unidade de análise. A coleta de dados deu-se a partir da análise documental do desenho didático da formação, da observação e de dois questionários respondidos pelos docentes participantes. Os resultados indicam que a natureza da formação trouxe várias contribuições positivas para se pensar as políticas de formação necessárias às universidades, ao possibilitar que os professores construíssem novos conhecimentos sobre a avaliação da aprendizagem e vivenciassem diferentes experiências e novas alternativas didáticas para avaliar. Os dados ainda revelam que, após um ano da formação, os professores ainda percebem a avaliação como componente a serviço da aprendizagem e que não estão alheios ou indiferentes a uma prática avaliativa mais democrática, humanizada e pedagógica, mas que nem todos conseguem colocar isso em prática. Para tanto, se faz necessário pensar em políticas de formação mais amplas e contínuas, que oportunizem ao docente a construção de um conhecimento coletivo e o entendimento do seu papel como um sujeito autor de sua prática, alguém que tem muito a contribuir e que está em constante formação.