{"title":"十月革命的美学:激进解放潜力的恢复","authors":"M. Lima, Vinícius Madureira Maia","doi":"10.18593/EJJL.V19I2.16503","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir de uma metodologia de breve recensão de filmes circunscritos ou não ao circuito hollywoodiano, com o presente artigo teve-se por intento uma análise do processo cinematográfico de redução ideológica de um evento histórico tido por traumático (no caso, a Revolução Russa) a mero epifenômeno de uma narrativa familiar-conjugal, a fim de que o seu significado simbólico seja melhor apropriado no âmbito dos atuais consensos do Estado espetacular integrado e do capital-parlamentarismo. Tendo como marco referencial teórico a filosofia marxista de Slavoj Žižek e, em menor grau, de Alain Badiou, não desacompanhada do relato histórico de cronistas clássicos e demais scholars no tocante à Revolução de 1917 e seus desdobramentos, propõe-se a retomada – conceito caro a Kierkegaard – do intrínseco potencial emancipatório radical do “Evento-Lênin” e da “Ideia de Comunismo”, subjacentes àquele procedimento redutivo-apropriativo, como tarefa da historiografia crítica contemporânea.","PeriodicalId":296097,"journal":{"name":"Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL]","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A estética da Revolução de Outubro: retomada do potencial emancipatório radical\",\"authors\":\"M. Lima, Vinícius Madureira Maia\",\"doi\":\"10.18593/EJJL.V19I2.16503\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A partir de uma metodologia de breve recensão de filmes circunscritos ou não ao circuito hollywoodiano, com o presente artigo teve-se por intento uma análise do processo cinematográfico de redução ideológica de um evento histórico tido por traumático (no caso, a Revolução Russa) a mero epifenômeno de uma narrativa familiar-conjugal, a fim de que o seu significado simbólico seja melhor apropriado no âmbito dos atuais consensos do Estado espetacular integrado e do capital-parlamentarismo. Tendo como marco referencial teórico a filosofia marxista de Slavoj Žižek e, em menor grau, de Alain Badiou, não desacompanhada do relato histórico de cronistas clássicos e demais scholars no tocante à Revolução de 1917 e seus desdobramentos, propõe-se a retomada – conceito caro a Kierkegaard – do intrínseco potencial emancipatório radical do “Evento-Lênin” e da “Ideia de Comunismo”, subjacentes àquele procedimento redutivo-apropriativo, como tarefa da historiografia crítica contemporânea.\",\"PeriodicalId\":296097,\"journal\":{\"name\":\"Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL]\",\"volume\":\"28 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2018-08-16\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL]\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18593/EJJL.V19I2.16503\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Espaço Jurídico Journal of Law [EJJL]","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18593/EJJL.V19I2.16503","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
A estética da Revolução de Outubro: retomada do potencial emancipatório radical
A partir de uma metodologia de breve recensão de filmes circunscritos ou não ao circuito hollywoodiano, com o presente artigo teve-se por intento uma análise do processo cinematográfico de redução ideológica de um evento histórico tido por traumático (no caso, a Revolução Russa) a mero epifenômeno de uma narrativa familiar-conjugal, a fim de que o seu significado simbólico seja melhor apropriado no âmbito dos atuais consensos do Estado espetacular integrado e do capital-parlamentarismo. Tendo como marco referencial teórico a filosofia marxista de Slavoj Žižek e, em menor grau, de Alain Badiou, não desacompanhada do relato histórico de cronistas clássicos e demais scholars no tocante à Revolução de 1917 e seus desdobramentos, propõe-se a retomada – conceito caro a Kierkegaard – do intrínseco potencial emancipatório radical do “Evento-Lênin” e da “Ideia de Comunismo”, subjacentes àquele procedimento redutivo-apropriativo, como tarefa da historiografia crítica contemporânea.