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A MOBILIDADE URBANA DOS CORPOS FEMININOS NA LIBERAÇÃO DO ESPAÇO BANGUENSE
Objetivando compreender, numa relação global-local, como as mulheres percebem o lugar, e as mensagens de poder e simbolismos que a mobilidade urbana traduz aos indivíduos, este artigo, fruto de um projeto de monografia, discorre, pelo menos, duas questões norteadoras para a análise da mobilidade urbana da mulher banguense nos eixos de território; relação de poder e gênero. São elas: “a apreensão do sentido do lugar para os homens e para as mulheres é igualmente percebida?”, considerando que as percepções das práticas sociais e a reprodução da vida estão entrelaçadas com o corpo espacializado e “o que determina a (i)mobilidade das mulheres e a liberação dos homens no espaço urbano?”, buscando verificar o nível de precarização socioespacial das mulheres num território de desigualdade. Assim, realizamos uma discussão relacional entre lugar e corporeidade, colocando posteriormente, os conceitos de lugar e território em interrelação.