Caio Dayrell Santos, Marco Aurélio Máximo Prado, Luiza Saldanha Marinho Quental de Almeida
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Lavra é um documentário híbrido que tanto mapea os diferentes danos da atividade minerária em Minas Gerais quanto narra o processo de luto de uma personagem fictícia frente a morte de um Rio. Instigado pela ruptura da Barragem do Fundão em Novembro de 2015, o longa-metragem executa uma cartografia psicoterrática da catástrofe, descrevendo as transformações no território ocupado pelo extrativismo tanto a partir dos impactos ambientais e dos mudanças no próprio relevo da região, mas também a partir dos desejos e das subjetividades das pessoas que ali habitam. Nesse processo de elaborar o sofrimento, Lavra performa um luto ecológico em que a própria categoria de atingido se vê constantemente revisada e ampliada para abarcar a própria narradora que se vê engajada com as comunidades e paisagens que visita.