Julia Sampaio de Souza Morais, Tainá Ludmila Malta de Araújo, Gabriela Dutra Cardozo, Zelina Caldeira, Valéria Patrocínio, M. Passos
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Métodos: A campanha ocorreu na Associação Médica Fluminense em um bairro de alto poder aquisitivo (Icaraí) em 7 de março de 2020 (sábado) das 9 às 17 horas, promovida pelo setor de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, pela Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, pela Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e pela Associação Médica Fluminense, entre outras instituições. Durante o período de vacinação (manhã e tarde), foi aplicado um questionário (na fila) aos jovens vacinados (todos acompanhados por responsáveis e com o consentimento livre e informado de seus responsáveis). Resultados: Um jovem do sexo masculino (0,34%) mostrou-se assustado, querendo desistir da vacinação. Acolhido e orientado pelos autores desse trabalho e pelo professor coordenador, teve desfecho de vacinação. Frase do jovem: “Venci importante desafio”. De um total de 370 vacinados, foram entrevistados 289 jovens (54,1% meninas e 45,9% meninos), sendo 62,8% residentes no bairro de Icaraí (o mesmo da Associação Médica Fluminense). Dos acompanhantes, a maioria eram mães (68,2%) e pais (24,3%). A internet foi a principal fonte na divulgação da campanha. Não ocorreram efeitos colaterais no ambiente de vacinação. Conclusão: A maioria dos jovens vacinados residiam no bairro da campanha. Indicamos vacinações de dia único em outros bairros, principalmente os de baixo poder aquisitivo e em final de semana. Valorizar a divulgação da campanha pela internet, mas não esquecer de divulgação tipo corpo a corpo, no bairro e na cidade. 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Informação e parceria com a população: estratégias para alcançar uma maior cobertura vacinal
Introdução: A vacinação é importante forma de prevenir doenças. A vacina contra o papilomavírus humano faz parte do Programa Nacional de Imunização para meninas e meninos até 14 anos. Por mais que apresente alta segurança e eficácia e seja gratuitamente disponibilizada, a cobertura vacinal no Brasil e na cidade de Niterói (RJ), não está em níveis confortáveis. Objetivo: Conhecer características a respeito dos jovens vacinados no município de Niterói em uma campanha de vacinação de um dia fora da Unidade Básica de Saúde. Métodos: A campanha ocorreu na Associação Médica Fluminense em um bairro de alto poder aquisitivo (Icaraí) em 7 de março de 2020 (sábado) das 9 às 17 horas, promovida pelo setor de doenças sexualmente transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, pela Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, pela Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e pela Associação Médica Fluminense, entre outras instituições. Durante o período de vacinação (manhã e tarde), foi aplicado um questionário (na fila) aos jovens vacinados (todos acompanhados por responsáveis e com o consentimento livre e informado de seus responsáveis). Resultados: Um jovem do sexo masculino (0,34%) mostrou-se assustado, querendo desistir da vacinação. Acolhido e orientado pelos autores desse trabalho e pelo professor coordenador, teve desfecho de vacinação. Frase do jovem: “Venci importante desafio”. De um total de 370 vacinados, foram entrevistados 289 jovens (54,1% meninas e 45,9% meninos), sendo 62,8% residentes no bairro de Icaraí (o mesmo da Associação Médica Fluminense). Dos acompanhantes, a maioria eram mães (68,2%) e pais (24,3%). A internet foi a principal fonte na divulgação da campanha. Não ocorreram efeitos colaterais no ambiente de vacinação. Conclusão: A maioria dos jovens vacinados residiam no bairro da campanha. Indicamos vacinações de dia único em outros bairros, principalmente os de baixo poder aquisitivo e em final de semana. Valorizar a divulgação da campanha pela internet, mas não esquecer de divulgação tipo corpo a corpo, no bairro e na cidade. Equipe multidisciplinar capacitada pode reverter desistências na vacinação.