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摘要
本文旨在从尼日利亚作家奇努阿·阿切比的小说《o mundo se despedaca》(2009)中探讨文学在表现被殖民者与殖民者关系中的作用;此外,还研究了这种关系如何改变殖民社会及其习俗。为此,本研究以Bonnici(2005)、Fanon(2008/1952)、Santos(2008)、Kilomba(2019)和cesaire(2020/1950)的著作为理论基础;它还包括阅读奇努阿·阿切比的非洲三部曲,以及他的批评文本。因此,我们观察到,从阿奇比的文学中,在后殖民背景下考虑,殖民文学传统创造的关于非洲的想象发生了转变,从殖民的角度开辟了一种新的写作方式。此外,阿奇比使积极身份的出现以及祖先记忆的稳定成为可能。
Literatura, imagem e resistência: o mundo se despedaça e o resgate das memórias ancestrais
Este artigo tem como objetivo investigar o papel da literatura na representação da relação entre colonizado e colonizador a partir do romance O mundo se despedaça (2009), do escritor nigeriano Chinua Achebe; além de estudar como essa relação altera a sociedade colonizada e seus costumes. Para isso, a pesquisa teve como aporte teórico os trabalhos de Bonnici (2005), Fanon (2008/1952), Santos (2008), Kilomba (2019) e Césaire (2020/1950); e contou com a leitura da Trilogia Africana, de Chinua Achebe, além de seus textos críticos. Com isso, observou-se que a partir da literatura de Achebe, considerada dentro de um contexto pós-colonial, houve uma transformação do imaginário sobre a África criado pela tradição literária colonial, inaugurando uma nova forma de escrever, a partir da perspectiva do colonizado. Além disso, Achebe possibilitou o surgimento de identidades positivas, assim como a valorização das memórias ancestrais.