Christiane Sofhia Godinho Santos, B. Vicente, J. Diniz
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Repensando a conservação e o papel das reservas técnicas: o diálogo entre os museus, os objetos e a sociedade
Objetos de museus, museália, semióforos, seja qual for a terminologia utilizada, são reunidos em coleções museológicas que abrigam memórias, são testemunhos materiais de recortes das realidades vividas no passado e no presente. Dentro dos museus, esses objetos são submetidos à musealização e, nesse processo, a maioria deles está guardada em reservas técnicas, espaços elaborados no intuito de preservar cada fragmento recuperado com ações permanentes, em vistas ao prolongamento da vida útil dos mesmos. Assim, este artigo tem, como objetivo, discutir os espaços das reservas técnicas, a partir do viés da memória e de seu propósito de salvaguarda, evidenciando a necessidade de efetivação da relação entre sociedade e patrimônio, pautados na experiência dos autores na área da Museologia e da conservação de acervos. Discute-se acerca da responsabilidade do museu em manter uma dialética da memória inerente aos objetos e toma como referência o Museu Paraense Emílio Goeldi, pelo pioneirismo na construção de um espaço de salvaguarda aberto à visitação e pelas ações de diálogo entre público e acervo.