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Transe e desconstrução: a repetição nos corpos de Copacabana mon amour e A idade da terra
Resumo Apesar das querelas entre seus diretores e dos quase dez anos que os separam, há muitas proximidades entre os filmes Copacabana mon amour (1970), de Rogério Sganzerla, e A idade da terra (1980), de Glauber Rocha. Dentre os vários elementos que imantam um filme ao outro, destaca-se a performance dos corpos em cenas marcadas por excessivas repetições tanto de gestos quanto de falas. O objetivo desse artigo é, através da análise comparativa, investigar como os dois filmes elaboram a repetição no sentido tanto de apreender o transe místico, elemento central para o filme de Sganzerla, quanto no sentido de desconstruir o próprio andamento do discurso fílmico, algo mais proeminente no filme de Glauber, questões fundamentais na alegoria de ambos.