{"title":"《我和死去的女人的堆栈:堆叠中的女性身份的重新定义》(2019),patricia MELO著","authors":"Paula Grinko Pezzini, Lourdes Kaminski Alves","doi":"10.48075/rlhm.v17i30.28081","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No contexto de uma América Latina pós-moderna, representações artísticas produzidas por mulheres buscam romper com discursos sacralizados pela tradição do cânone ocidental, principalmente em relação às identidades femininas. Em Mulheres empilhadas (2019), Patrícia Melo mobiliza categorias como “mulher” e “violência” para pensar na sociedade brasileira como partícipe de um sistema moderno colonial de gênero. Nesse sentido, pretendemos explicitar e analisar as estratégias narrativas utilizadas pela autora, com destaque à diversidade de formas discursivas e ao posicionamento da protagonista, em direção à expansão das potencialidades da literatura de autoria feminina. Partimos de teorias feministas de cunho decolonial; portanto, autoras como Zilá Bernd (1998), Tânia Pellegrini (2001), Zulma Palermo (2005), María Lugones (2014) e Florencia Garramuño (2014) fundamentam as discussões propostas.","PeriodicalId":340500,"journal":{"name":"Revista de Literatura, História e Memória","volume":"31 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-02-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"EU E A PILHA DE MULHERES MORTAS: RESSIGNIFICAÇÃO DE IDENTIDADES FEMININAS EM MULHERES EMPILHADAS (2019), DE PATRÍCIA MELO\",\"authors\":\"Paula Grinko Pezzini, Lourdes Kaminski Alves\",\"doi\":\"10.48075/rlhm.v17i30.28081\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"No contexto de uma América Latina pós-moderna, representações artísticas produzidas por mulheres buscam romper com discursos sacralizados pela tradição do cânone ocidental, principalmente em relação às identidades femininas. Em Mulheres empilhadas (2019), Patrícia Melo mobiliza categorias como “mulher” e “violência” para pensar na sociedade brasileira como partícipe de um sistema moderno colonial de gênero. Nesse sentido, pretendemos explicitar e analisar as estratégias narrativas utilizadas pela autora, com destaque à diversidade de formas discursivas e ao posicionamento da protagonista, em direção à expansão das potencialidades da literatura de autoria feminina. Partimos de teorias feministas de cunho decolonial; portanto, autoras como Zilá Bernd (1998), Tânia Pellegrini (2001), Zulma Palermo (2005), María Lugones (2014) e Florencia Garramuño (2014) fundamentam as discussões propostas.\",\"PeriodicalId\":340500,\"journal\":{\"name\":\"Revista de Literatura, História e Memória\",\"volume\":\"31 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2022-02-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista de Literatura, História e Memória\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.48075/rlhm.v17i30.28081\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista de Literatura, História e Memória","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.48075/rlhm.v17i30.28081","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
EU E A PILHA DE MULHERES MORTAS: RESSIGNIFICAÇÃO DE IDENTIDADES FEMININAS EM MULHERES EMPILHADAS (2019), DE PATRÍCIA MELO
No contexto de uma América Latina pós-moderna, representações artísticas produzidas por mulheres buscam romper com discursos sacralizados pela tradição do cânone ocidental, principalmente em relação às identidades femininas. Em Mulheres empilhadas (2019), Patrícia Melo mobiliza categorias como “mulher” e “violência” para pensar na sociedade brasileira como partícipe de um sistema moderno colonial de gênero. Nesse sentido, pretendemos explicitar e analisar as estratégias narrativas utilizadas pela autora, com destaque à diversidade de formas discursivas e ao posicionamento da protagonista, em direção à expansão das potencialidades da literatura de autoria feminina. Partimos de teorias feministas de cunho decolonial; portanto, autoras como Zilá Bernd (1998), Tânia Pellegrini (2001), Zulma Palermo (2005), María Lugones (2014) e Florencia Garramuño (2014) fundamentam as discussões propostas.